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Internacional
Quinta - 10 de Outubro de 2013 às 22:27

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Ariel Castro em tribunal americano / Foto: AP

Ariel Castro, sequestrador que manteve em cárcere privado, durante mais de uma década, três jovens em sua casa em Cleveland (EUA), não morreu por suicídio, segundo informado preliminarmente. O relatório final do Departamento de Correção e Reabilitação de Ohio afirma que Ariel, de 53 anos, foi vítima provavelmente de autoasfixiamento erótico. O relatório diz, ainda, que dois carcereiros fraudaram documentos sobre a observação das atividades do condenado horas antes da morte e que vários exames não detectaram tendência suicida.

No autoasfixiamento erótico, a pessoa atinge satisfação sexual ao se sufocar até a inconsciência.

De acordo com o documento, o americano foi encontrado com a calça e a cueca baixadas até os tornozelos, segundo reportagem do "Daily Mail". Anteriormente, fora divulgado que Ariel havia se suicidado por enforcamento com um lençol, em 3 de setembro. Ele chegou a ser levado a um hospital, mas foi declarado morto cerca de 1 hora e meia depois.

Ariel havia sido condenado à prisão perpétua em 1º de agosto, por sequestrar as três jovens e mantê-las aprisionadas em sua casa transformada numa espécie de calabouço, onde ficaram sem comida e foram espancadas e abusadas sexualmente. Ele fizera um acordo judicial para escapar da pena de morte. A "casa dos horrores", como a imprensa americana se referia ao local, foi demolida a mando da Justiça.

As três vítimas - Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight - e a criança que Ariel teve com a primeira foram resgatadas no início de maio depois que Berry, agora com 27 anos, fez sinais para um vizinho que a ajudou a escapar da casa.

Caso semelhante aconteceu com o ator David Carradine, encontrado morto em junho de 2009, em suíte de hotel em Bangcoc (Tailândia). Inicialmente, suspeitou-se de suicídio, mas exames apontaram morte acidental, possivelmente por autoasfixiamento erótico.

Um dos quartos onde Ariel mantinha suas vítimas / Foto: Reuters





Fonte: O Globo

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