Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 10 de Outubro de 2013 às 20:39

    Imprimir


Os carteiros de Mato Grosso deverão levar ao menos cinco dias para entregar quase 400 mil correspondências que estão acumuladas por conta da greve dos trabalhadores, que durou 23 dias. O fim da paralisação foi determinado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e os funcionários dos Correios voltaram às ruas da Grande Cuiabá nesta quinta-feira (10).

Segundo a estatal, todos 1.670 contratados já estão trabalhando normalmente e até a próxima quarta-feira (16) 395.178 mil cartas simples que sofreram atraso para a entrega, devem ser encaminhadas aos destinatários. No sábado (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, a empresa informou que não haverá atendimento ao público e somente na segunda-feira (14), as atividades retornam.

A estimativa do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Mato Grosso é de 65% dos trabalhadores da área operacional aderiram ao movimento grevista atingindo 20 municípios. Os funcionários dos Correios vão estender a jornada em duas horas diárias, de segunda a sexta-feira, para que as correspondências acumuladas sejam distribuídas.

A proposta do TST definiu que os funcionários receberão reajuste de 8% para o salário e 6,27% de aumento para o vale. Porém, a categoria cobrava 15% de aumento real no salário, mais reposição da inflação entre agosto de 2012 e julho deste ano, reposição das perdas salariais desde o plano real. E que o mesmo reajuste salarial se estendesse para o vale alimentação.

Outra reivindicação dos trabalhadores era sobre o plano de saúde. Os empregados têm um plano administrado pela empresa e qualquer alteração só pode ser feita por comissão de trabalhadores e dos Correios. Eles alegavam que a empresa tentava criar brecha para passar a administração do plano para uma empresa privada. O tribunal disse que a regra deve ficar como está, ou seja, qualquer mudança deve ter o aval dos trabalhadores.





Fonte: Do G1 MT

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/7273/visualizar/