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A dois meses e meio do fim do ano região já alcançou número de execuções que, em 2010, só ocorreu no início de dezembro. Em 12 dias, 19 mortes
Grande Cuiabá completa 301 assassinatos
Violência está diretamente ligada ao uso ou venda de entorpecentes, motivação de ao menos a metade dos crimes, 74% comet
Apesar de faltar ainda dois meses e meio para o término do ano, a Grande Cuiabá já registrou 301 execuções em 2011, completadas no feriado de 12 de outubro, com dois assassinatos ocorridos em Cuiabá. Em 12 dias só deste mês a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) atendeu 19 execuções, sendo 13 na Capital e seis em Várzea Grande, uma média de três crimes a cada dois dias.
O que chama a atenção dos policiais da DHPP é que o patamar de 300 assassinatos chegou mais cedo este ano. Em 2010, o número foi alcançado no dia 7 de dezembro, e terminou com 316. Em 2009, foi no dia 18 de novembro e, até o dia 31 de dezembro, foram contabilizados 322.
“Ainda faltam dois meses e meio para o término do mês. Nesse ritmo seriam, pelos últimos meses, uns 60 a 70 homicídios. Espero que essa lógica não funcione”, observou um policial plantonista.
Apesar de o número estar num patamar elevado, a polícia não registrou chacina – numa tentativa de assalto na Galeria Itália, na avenida Fernando Corrêa, quatro pessoas morreram baleadas – dois assaltantes e dois vigias.
Dos 300 assassinatos, 74% foram praticados com uso de arma de fogo – são vítimas de tiros de revólver, pistola e também espingarda. Isso significa que, a cada quatro assassinatos, em três as vítimas foram abatidas a tiros. O restante se completa com golpes de faca e objetos contundentes – pancadas ou golpes de madeira.
Conforme as estatísticas, cerca da metade dos assassinatos foi motivada por tráfico de drogas – de uma forma ou de outra, as vítimas estavam envolvidas com entorpecentes. Os motivos se completam com brigas de bares nos fins de semana e, também passional (relacionados a paixão).
Apesar do grande número de assassinatos, a DHPP continua com índice satisfatório de esclarecimento de homicídios. No ano passado, de cada nove execuções, apenas uma ficou sem ser esclarecida. Neste ano, o índice supera os 85%.
O que chama a atenção dos policiais da DHPP é que o patamar de 300 assassinatos chegou mais cedo este ano. Em 2010, o número foi alcançado no dia 7 de dezembro, e terminou com 316. Em 2009, foi no dia 18 de novembro e, até o dia 31 de dezembro, foram contabilizados 322.
“Ainda faltam dois meses e meio para o término do mês. Nesse ritmo seriam, pelos últimos meses, uns 60 a 70 homicídios. Espero que essa lógica não funcione”, observou um policial plantonista.
Apesar de o número estar num patamar elevado, a polícia não registrou chacina – numa tentativa de assalto na Galeria Itália, na avenida Fernando Corrêa, quatro pessoas morreram baleadas – dois assaltantes e dois vigias.
Dos 300 assassinatos, 74% foram praticados com uso de arma de fogo – são vítimas de tiros de revólver, pistola e também espingarda. Isso significa que, a cada quatro assassinatos, em três as vítimas foram abatidas a tiros. O restante se completa com golpes de faca e objetos contundentes – pancadas ou golpes de madeira.
Conforme as estatísticas, cerca da metade dos assassinatos foi motivada por tráfico de drogas – de uma forma ou de outra, as vítimas estavam envolvidas com entorpecentes. Os motivos se completam com brigas de bares nos fins de semana e, também passional (relacionados a paixão).
Apesar do grande número de assassinatos, a DHPP continua com índice satisfatório de esclarecimento de homicídios. No ano passado, de cada nove execuções, apenas uma ficou sem ser esclarecida. Neste ano, o índice supera os 85%.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/72740/visualizar/
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