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Sexta - 14 de Outubro de 2011 às 08:01
Por: ADILSON ROSA

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Violência está diretamente ligada ao uso ou venda de entorpecentes, motivação de ao menos a metade dos crimes, 74% comet
Violência está diretamente ligada ao uso ou venda de entorpecentes, motivação de ao menos a metade dos crimes, 74% comet
Apesar de faltar ainda dois meses e meio para o término do ano, a Grande Cuiabá já registrou 301 execuções em 2011, completadas no feriado de 12 de outubro, com dois assassinatos ocorridos em Cuiabá. Em 12 dias só deste mês a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) atendeu 19 execuções, sendo 13 na Capital e seis em Várzea Grande, uma média de três crimes a cada dois dias.

O que chama a atenção dos policiais da DHPP é que o patamar de 300 assassinatos chegou mais cedo este ano. Em 2010, o número foi alcançado no dia 7 de dezembro, e terminou com 316. Em 2009, foi no dia 18 de novembro e, até o dia 31 de dezembro, foram contabilizados 322.

“Ainda faltam dois meses e meio para o término do mês. Nesse ritmo seriam, pelos últimos meses, uns 60 a 70 homicídios. Espero que essa lógica não funcione”, observou um policial plantonista.

Apesar de o número estar num patamar elevado, a polícia não registrou chacina – numa tentativa de assalto na Galeria Itália, na avenida Fernando Corrêa, quatro pessoas morreram baleadas – dois assaltantes e dois vigias.

Dos 300 assassinatos, 74% foram praticados com uso de arma de fogo – são vítimas de tiros de revólver, pistola e também espingarda. Isso significa que, a cada quatro assassinatos, em três as vítimas foram abatidas a tiros. O restante se completa com golpes de faca e objetos contundentes – pancadas ou golpes de madeira.

Conforme as estatísticas, cerca da metade dos assassinatos foi motivada por tráfico de drogas – de uma forma ou de outra, as vítimas estavam envolvidas com entorpecentes. Os motivos se completam com brigas de bares nos fins de semana e, também passional (relacionados a paixão).

Apesar do grande número de assassinatos, a DHPP continua com índice satisfatório de esclarecimento de homicídios. No ano passado, de cada nove execuções, apenas uma ficou sem ser esclarecida. Neste ano, o índice supera os 85%.




Fonte: Do DC

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