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Nacional
Quinta - 13 de Outubro de 2011 às 16:00
Por: Celso Paiva

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Chefe da delegação no Brasil nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007 e dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Marcus Vinícius Freire está em Guadalajara com um cargo mais executivo dentro do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), mas segue acompanhando de perto o desempenho brasileiro no Pan. Conhecedor como poucos das condições do País nos Jogos, Freire acredita que é muito difícil se repetir o feito do Rio, quando o Brasil saiu com 161 medalhas e terminou na terceira colocação no quadro geral.

"Com certeza é impossível repetir o desempenho do Rio. Por todas as razões possíveis", admite Freire. "Historicamente, o evento dentro de casa é sempre o melhor da história para o País. O número de participantes do Brasil era maior, conhecíamos o vento da marina, tínhamos apoio da família e da torcida, todo um clima dentro de casa".

O dirigente diz ainda que a intenção do Brasil para a próxima edição dos Jogos Pan-Americanos é primeiro colocar o máximo de atletas possíveis nos Jogos Olímpicos de 2012 para depois pensar no número de medalhas conquistadas.

"Estamos pensando no ano que vem", aponta. "Este foi um ano complicado, com vários torneios importantes na metade do ano como Mundial de Esportes Aquáticos e de Atletismo, e os Jogos Pan-Americanos foram empurrados para o fim do ano. A nossa missão principal aqui é classificar o maior número de vagas para Londres. Podemos colocar cerca de 100 atletas na Olimpíada com os resultados aqui de Guadalajara".

Freire preferiu não entrar na polêmica com alguns dirigentes do Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (Copag), que declararam por diversas vezes que as instalações da cidade mexicana são melhores que as que o Rio construiu para 2007. "Tomara que seja melhor que o Rio. Se for, vai ser melhor para os Jogos Pan-Americanos. No finalzinho faremos nossa coletiva e avaliaremos isso".

Sobre a questão dos atrasos em algumas arenas que foram entregues quase em cima da abertura dos Jogos, marcada para esta sexta-feira, o dirigente do COB minimizou: "eu acho que essa correria acontece em tudo quanto é lugar. Pan, Jogos Olímpicos... Desde 1983 eu vejo isso. Tenho certeza de que tudo vai ser tudo entregue completamente no tempo".





Fonte: Terra

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