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Nacional
Quinta - 13 de Outubro de 2011 às 09:47

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O ministro para os Prisioneiros palestino, Isa Qaraqae, advertiu nesta quinta-feira que "é possível que ocorra uma catástrofe" nas prisões de Israel, se as autoridades não responderem às reivindicações dos réus palestinos que estão em greve de fome.

Em declarações aos jornalistas em sua chegada ao Cairo, Qaraqae assegurou que a administração penitenciária israelense ainda não respondeu às reivindicações dos detentos, apesar da greve de fome completar uma semana.

"É possível que morram como mártires", avisou o ministro, que viajou ao Egito para participar da reunião da Liga Árabe na qual será analisada a situação dos presos palestinos.

Qaraqae explicou que alguns desses presos "não conseguem ficar em pé, pois padecem de uma deterioração física total e todos estão isolados do mundo exterior e de seus compatriotas na prisão".

Acrescentou que sofrem pressões psicológicas por parte da administração israelense, que impede que recebam atendimento médico e restringe as visitas de familiares.

O ministro acrescentou que a reunião da Liga Árabe pretende estabelecer um plano de ação para pressionar o governo israelense a cessar as violações dos direitos dos presos palestinos.

Segundo dados da ANP, Israel tem em suas prisões mais de 6 mil palestinos, incluindo 38 mulheres e 280 crianças e adolescentes, dos quais 270 estão sob "detenção administrativa", sem acusação formal.

Na terça-feira, Israel anunciou acordo com o Hamas para uma troca de presos na qual está prevista a libertação de 1.027 palestinos, em troca do soldado israelense Gilad Shalit, capturado em junho de 2006 por três grupos palestinos em Gaza.

Segundo o jornal israelense "Ha""aretz", Shalit voltará a Israel na próxima terça ou quarta-feira como parte do acerto.

Na terça-feira, o Serviço Israelense de Prisões (SIP) antecipou que no domingo será publicada a lista dos 450 palestinos que deixarão a prisão na primeira fase da aplicação do acordo.





Fonte: EFE

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