Um homem de 24 anos se apresentou à Policia Militar na tarde de terça-feira em Itatiba, a 64 km de São Paulo, afirmando ter matado sua cunhada, a adolescente Gabriella Oliveira Ribeiro, 17 anos, com uma facada na garganta. Acompanhado por familiares, Márcio José Bastos contou que se descontrolou após discutir com Gabriella por causa do alto volume da televisão no dia 19 de setembro. Segundo o capitão da 2ª Companhia do Batalhão da Policia Militar, Dário Binochi Veiga, o acusado estava na companhia dos pais e um irmão.
A Justiça já havia expedido um mandado de prisão preventiva contra o rapaz, que estava foragido. De acordo com o delegado Paulo Eduardo Zuiani, a policia obteve permissão da Justiça e vinha monitorando as ligações telefônicas mantidas entre ele e familiares que davam conta de seu interesse em se apresentar. Ele foi encaminhado a uma cela do Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.
A morte da adolescente ficou conhecida como o Caso Gabriella e chocou a cidade de Itatiba pela crueldade, sangue frio e banalidade na morte da adolescente. A estudante de 17 anos foi encontrada com um corte profundo no pescoço, caída no chão do quintal da casa, no Jardim Esplanada, onde residia com os pais. Seu corpo foi localizado por sua mãe que a princípio desconfiou que a moça tivera um mal súbito e chamou o Corpo de Bombeiros.
A Policia Civil foi acionada e encontrou na casa uma faca com lâmina de 30 cm e roupas de Bastos manchadas de sangue em um dos cômodos da casa. O rapaz, que no mesmo dia havia desaparecido após deixar seu filho com a sogra, passou a ser o principal suspeito. Seu carro foi localizado em Jundiaí e uma semana depois, em contato telefônico com a esposa, com o irmão de Gabriella e com outros familiares, foi convencido a se entregar
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