Ciolos apresentou ao Parlamento Europeu suas propostas de reforma da Política Agrícola Comum (PAC), adotadas nesta quarta-feira pela Comissão e que começarão a partir de 2014.
O fundo que a Comissão Europeia (órgão executivo da UE) pretende criar serviria para reagir ao que Ciolos classifica como "perda de confiança dos consumidores em grande escala".
O comissário também propôs a criação de uma cláusula de perturbação excepcional para enfrentar "os imprevistos mais graves", além de defender que, em caso de crise, a Comissão "deve adotar medidas de urgência sem nenhum atraso".
Para o comissário, é preciso "efetividade e capacidade de reação", por meio de uma "intervenção", de um armazenamento privado "realmente operacional" e da criação de medidas excepcionais adicionais.
Ciolos propôs também "uma nova ferramenta para a gestão das crises", dentro das medidas de desenvolvimento rural, que permitirá combater a volatilidade dos preços.
Por outro lado, o comissário sugeriu mudanças que afetarão as organizações de produtores e permitirão "enfrentar as crises cada vez maiores e brutais". Para isso, ele propõe facilitar o reconhecimento, em nível nacional, das filiais de organizações e associações de produtores, incluindo as interprofissionais.
"Nada justifica que as organizações de produtores sejam impedidas de garantir um planejamento e um ajuste da produção em função da demanda do mercado, principalmente em termos de qualidade e quantidade", destacou.
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