Latino nega envolvimento com quadrilha de carros de luxo
O cantor Latino, investigado pela PF (Polícia Federal) por ter comprado um carro da quadrilha que importava automóveis irregularmente e os vendia por preços mais baixos, negou seu envolvimento no caso.
Em nota, divulgada por seu advogado, Bruno Pinho Gomes, no sábado (8), o cantor repudia as insinuações sobre o seu envolvimento com o esquema e se compromete a colaborar com as investigações.
Latino ressalta que adquiriu os veículos de boa-fé em uma "loja bem estabelecida em local nobre da cidade do Rio de Janeiro". A quadrilha desbaratada na semana passada em operação da Polícia Federal vendia os carros em concessionárias na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.
De acordo com a PF, a quadrilha importava carros usados dos EUA e os revendia como novos. A legislação brasileira só permite a importação de veículos novos.
A operação seria usada, de acordo com a PF, para lavar dinheiro obtido com a exploração de máquinas caça-níqueis e outras contravenções.
Na sexta (7), a PF prendeu 13 pessoas e aprendeu 35 automóveis em operação contra o grupo.
Outros famosos tiveram seus nomes envolvidos. Um dos jogadores citados, o atacante Diguinho, do Fluminense, disse em nota que seu carro, um BMW X5, "está com a documentação em total legalidade" e deve ser devolvido no início da semana. O veículo foi levado pela PF para análise.
Kleberson, do Atlético Paranaense, também disse em nota desconhecer "qualquer irregularidade relativa" ao seu Hummer preto, comprado em abril do ano passado. O sogro do jogador, Marco Antonio Silva, disse à Folha que Kleberson ficou surpreso com a operação. "Ele recebeu nota eletrônica de sua compra. Aparentemente, era uma loja conceituada."
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