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Internacional
Quarta - 12 de Outubro de 2011 às 11:59

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As bolsas asiáticas reagiram com alta no primeiro dia depois do anúncio de que a China comprou ações dos seus quatro maiores bancos. Mas analistas estão divididos sobre a eficácia da medida.

As ações dos bancos Industrial e Comercial da China, Agrícola da China, Da China e Da Construção foram negociadas em alta tanto em Xangai quanto em Hong Kong.

Analistas lembraram ontem que uma ação semelhante em 2008 e 2009 não impediu que as ações dos bancos tivessem um desempenho abaixo da média do mercado naquela época. Por outro lado, a ação foi entendida como um sinal de que o governo chinês está disposto a intervir para evitar uma deterioração do setor financeiro e do mercado de capitais.

Mais cedo, foi revelado que foram comprados apenas US$ 31 milhões em ações dos quatro bancos, mas as aquisições devem continuar pelos próximos meses.

A ajuda aos bancos tem como objetivo estancar o mau desempenho das bolsas chinesas nos últimos meses e respaldar o setor financeiro num momento em que cresce o risco de créditos podres nos vultosos empréstimos feitos a governos locais e regionais nos últimos anos.

VISITA DE PUTIN

A China anunciou nesta terça-feira que alocará US$ 1 bilhão para investimentos em conjunto Fundo Russo de Investimento Direto. O acordo foi celebrado na visita de dois dias do premiê russo, Vladimir Putin, que termina amanhã (12).

O dinheiro irá para um programa bilateral prevê que ao menos 70% dos recursos sejam investidos na Rússia, no Cazaquistão e em Belarus, e o restante na China.

Por outro lado, não houve avanços nas negociações para venda de gás russo à China. O projeto começou a ser discutido em 2006 e prevê dois gasodutos e a venda de 68 bilhões de metros cúbicos/ano.

Sobre o campo político, Putin, que faz a primeira viagem internacional após anunciar a intenção de voltar à Presidência, disse que as relações entre China e Rússia atingiram "níveis sem precedentes de cooperação".

No último dia 4, os dois países vetaram uma resolução no Conselho de Segurança condenando a Síria pela repressão a rebeldes.






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