O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu nesta terça-feira a adoção do programa "Academia da Saúde" como forma de prevenir doenças crônicas. O ministério está investindo no programa recursos da mesma fonte destinada a hospitais.
"Tivemos redução de até 50% dos medicamentos entre as pessoas que fizeram parte desse programa. O melhor controle para o problema de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, vários programas e projetos em algumas cidades são bastante reconhecidos, por isso que o ministério da saúde vai propagar esse programa por todo o Brasil. Isso aqui é o Ministério da Saúde, não é o ministério da doença", disse o ministro.
Segundo o ministro, em cidades onde o programa já começou, como em Belo Horizonte, o incentivo de uma academia economiza o gasto com 30 leitos de UTI. "A ação de prevenção, além de garantir qualidade de vida das pessoas é uma ação de quem quer fazer uma boa gestão, porque ela é custo efetivo inclusive", disse Padilha. "Nós vamos fazer um incentivo mensal de R$ 3 mil, significa uma boa economia em relação aos leitos de UTI no nosso País", concluiu.
Segundo reportagem do jornal O Globo, desta terça-feira, o Ministério da Saúde está destinando recursos previstos para o atendimento médico básico para outros fins como, por exemplo, a construção de duas mil academias de saúde. Os recursos para as academias seriam os mesmos que os destinados a hospitais, onde pessoas ainda morrem nas filas de espera. A notícia aparece em meio aos pedidos de mais recursos para a saúde e a proposta de criar um novo imposto, aos moldes da extinta CPMF.
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