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Terça - 11 de Outubro de 2011 às 07:38
Por: ADILSON ROSA

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Duas carretas se choram e explodiram, depois que uma delas tentava ultrapassar; outras duas saíram da pista e uma delas
Duas carretas se choram e explodiram, depois que uma delas tentava ultrapassar; outras duas saíram da pista e uma delas
Uma criança de 3 anos morreu carbonizada ontem de madrugada na BR-364. Além dela, três pessoas ficaram feridas – entre elas os pais da vítima fatal - em consequência de uma colisão que envolveu quatro carretas.

O acidente ocorreu por volta das 6 horas nas proximidades do Posto Chapadão, a cerca de 30 quilômetros da Capital. Duas carretas, uma abastecida com soja e outra com milho, seguiam na pista em direção a Rondonópolis. Em determinado trecho da pista uma outra carreta, em sentido contrário e carregada com couro, tentou fazer uma ultrapassagem. Neste momento, o motorista que trazia milho percebeu a manobra e jogou o carro para o acostamento, porém, a carreta captou cerca de 50 metros à frente.

O condutor do outro veículo, com soja, não conseguiu desviar e bateu de frente com a carreta cheia de couro. Os dois caminhões explodiram. Atrás ainda do carro com couro vinha uma quarta carreta, carregada com tinta, que bateu na lateral do caminhão e acabou parando no pátio do Posto Chapadão, antes da explosão. A carreta com milho, que tombou no acostamento, espalhou a carga por todo o local.

Os pais da criança, Sadi Evaristo Rossi Júnior e Laudicéia da Silva Moraes, foram arremessados do veículo caindo em cima da vegetação. Sofreram ferimentos leves. O filho do casal não teve a mesma sorte. Eles e o motorista da carreta carregada com soja foram socorridos pelo helicóptero Águia Dois.

O motorista com a carreta de milho, que se identificou como Luiz Carlos, contou os fatos. Disse que ele e o colega Ivacir, que dirigia a carreta com soja, seguiam em direção a Rondonópolis. Próximo ao posto vinham duas carretas fazendo ultrapassagens. A carreta com tinta não conseguiu passar um caminhão e ele teve que desviar para o acostamento.

“A carreta fez um ‘L’ e perdi o controle. Tive a ajuda de um motorista para me tirar (das ferragens). A sorte é que saí ileso, mas foi feio, muito feio. Foi tudo muito rápido porque a outra carreta (carregada com tinta) vinha fazendo ultrapassagem mesmo na subida”, relatou o motorista.

Luiz Carlos acrescentou que ouviu um estrondo e, ao sair da cabine, viu que a carreta do colega e a outra carreta estavam ardendo em chamas. Um carro do Corpo de Bombeiros esteve no local e conseguiu apagar o incêndio.

Como virou ferro retorcido, os bombeiros tiveram dificuldades para retirar uma cabine de cima da outra e localizar o corpo da criança. A tinta derramou na pista se misturando com a soja, o que exigiu esforço dobrado para a limpeza da pista. Somente seis horas depois é que o lado da rodovia foi liberado.




Fonte: Do DC

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