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Policia MT
Quinta - 10 de Outubro de 2013 às 10:24

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A juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira, presidente do Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, transferiu para o dia 17 de outubro o julgamento ex-inspetor de pátio de um colégio particular, Jorge Carlos da Silva, de 46 anos, pela chacina que vitimou a própria família.

O julgamento deveria ocorrer na quarta-feira (9), mas a impossibilidade de agentes prisionais fazerem a escolta do acusado até o Tribunal e o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de um laudo complementar de uma das vítimas levou a magistrada a adiar o julgamento. De imediato, ela informou a nova data designada.

Jorge Carlos é acusado de desferir um total de 57 facadas para matar a ex-esposa S.B., de 36 anos, e duas filhas dela, E., 14, e K., 13, assassinadas na madrugada do dia 15 de outubro do ano passado, no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Segundo os autos, a caçula foi a que mais reagiu à violência, sendo assassinado com 31 facadas, dentro do banheiro.

Sandra foi atingida por seis golpes, sendo um certeiro no coração. A outra filha foi perfurada ao menos com 20 golpes, segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Jorge está preso desde o dia do crime, sendo localizado horas depois, numa casa do bairro Nova Esperança, próximo do Pedra 90.

Na DHPP, ele confessou o crime, mas disse “não saber o motivo”. Segundo os policiais, no momento da confissão, o suspeito ainda não teria plena consciência do que havia feito com a ex-esposa e enteadas.

Conforme as investigações, após ter consumada a chacina, o suspeito levou os celulares das vítimas e suas joias, alterando o estado do lugar com o objetivo de simular um assalto. Depois, seguiu para sua casa, onde se lavou e jogou as roupas sujas de sangue e a faca em um matagal.





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