Brasil continua entre mais caros, apesar de queda do real
A desvalorização do real nas últimas semanas não foi suficiente para tirar o Brasil da posição de um dos países mais caros do mundo, informa reportagem de Érica Fraga para a Folha.
O preço de uma cesta de 30 produtos --que vão de batata a automóvel-- é em média 30% maior no país do que em outros mercados emergentes e desenvolvidos.
O levantamento feito pelo MBE (Movimento Brasil Eficiente) considerou o dólar cotado a R$ 1,85. A moeda americana oscilou perto desse patamar recentemente, embora tenha recuado frente ao real nos últimos dias, atingindo R$ 1,77 na sexta-feira.
Segundo o MBE, o efeito do sistema tributário sobre os custos das empresas e os preços finais dos produtos explica porque o Brasil é mais caro que outros países, mesmo com a taxa de câmbio mais competitiva.
"O nosso sistema tributário oneroso representa uma enorme perda de competitividade para o produtor e uma injustiça do ponto de vista do consumidor", diz Paulo Rabello de Castro, um dos fundadores do MBE.
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