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Internacional
Sexta - 07 de Outubro de 2011 às 17:40

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A gravação de uma entrevista feita pela polícia com Conrad Murray dois dias após a morte de Michael Jackson deve ser ouvida nesta sexta (7) no julgamento do médico.

Com mais de duas horas de duração, na gravação o médico dá detalhes do tratamento de Jackson e sobre o uso do anestésico propofol.

Murray disse que deu propofol e outros sedativos para fazer Jackson dormir, mas sem sucesso.

Segundo o cardiologista, ele queria parar com o propofol, pois temia que Jackson estivesse se viciando no remédio. Deu, então, os sedativos lorazepam e midazolam.

A gravação é considerada uma das provas mais importantes contra Murray, que é acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar) de Jackson.

Murray alega inocência. Se for condenado, pode passar até quatro anos na prisão e perder sua licença médica.

Os advogados de defesa tentam provar que Jackson tomou sozinho a dose de remédio que o matou, quando Murray não estava por perto.

Na quinta (6), o toxicologista Dan Anderson depôs no julgamento e afirmou que o anestésico propofol foi encontrado no sangue e na urina de Jackson.

A quantidade encontrada levou os investigadores a concluírem que Jackson morreu de intoxicação aguda de propofol. Outros remédios dados por Murray contribuíram para o quadro.

COMPETÊNCIA

Os advogados de defesa de Murray têm tentado tirar a credibilidade dos investigadores que analisaram o caso de Jackson dias após sua morte.

Eles dizem que uma das investigadoras, ao voltar à casa de Jackson dois dias depois de sua morte, trocou objetos de lugar, além de outros erros.






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