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Economia
Sexta - 07 de Outubro de 2011 às 07:52
Por: MARIANNA PERES

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Para quem percorre longas distâncias diariamente, vale a pena ficar de olho nos preços: a economia pode ser de até R$ 15
Para quem percorre longas distâncias diariamente, vale a pena ficar de olho nos preços: a economia pode ser de até R$ 15
A forte concorrência entre os postos de combustíveis e a necessidade de reforçar o caixa, com o aumento no fluxo de vendas, têm estabelecido uma verdadeira “guerra” de preços em Cuiabá e Várzea Grande, tanto para o litro do etanol hidratado como para o da gasolina. A temporada já mostrada pelo Diário, na edição do último dia 27 de setembro, tem proporcionado não apenas valor de bomba mais acessível como também vem ampliando a competitividade do etanol, frente à gasolina, que em pleno pico de safra chegou a ser irrisória.

Para haver vantagem no uso do etanol, cuja queima é mais rápida e por isso se rodam menos quilômetros com o mesmo volume de combustível, o preço do litro deve representar no máximo 70% do preço de bomba da gasolina. Com a recente movimentação dos preços, o etanol ganha fôlego e assume teto de 66% ante cerca de 68% a 69%, conforme o observado no mês passado. Com o litro do etanol a R$ 1,69 e o da gasolina a R$ 2,54, menores valores em vigor ontem, o primeiro representa 66% do segundo. Em geral, o litro do etanol nos valores atuais tem permitido competitividade média de 66%.

Questionados, os frentistas e gerentes das revendas alegam que a ordem de baixar os preços veio da direção de cada estabelecimento e que esse movimento começa e termina sem qualquer aviso prévio e que ninguém sabe quanto tempo vai durar. “No começo da semana tinha posto com o etanol por menos de R$ 1,70”, disse um frentista que pediu anonimato.

Na região da ponte Mário Andreazza, em Várzea Grande, o Diário encontrou o menor valor aos dois combustíveis: R$ 1,69 ao litro do etanol e R$ 2,54 à gasolina. Dois postos, um de frente para outro, exibiam os mesmos valores, sendo um de bandeira branca e outro da BR Distribuidora. Bem próximo, outro revendedor comercializava o litro a R$ 1,73 e R$ 2,62, respectivamente.

Para não perder vendas, como no exemplo dos postos localizados na Mário Andreazza, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis de Mato Grosso (Sindipetroleo) observa que quando o preço de um posto reduz o do outro segue a mesma tendência e isso acaba ganhando proporções maiores na “tentativa de não perder clientes”.

O presidente do Sindipetróleo, Aldo Locatelli, lembra que o mercado é livre e esta liberdade também abre espaço para a ‘guerra de preços’. “E o sindicato tem notícias de que há postos sem margens de lucro alguma com os atuais valores de bomba, o que afeta o segmento”, reclama. Conforme pesquisa semanal de preços realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 25 de setembro e 1 de outubro o preço médio de repasse do litro do etanol pelas distribuidoras aos postos foi de R$ 1,63. Neste intervalo, o mínimo aferido foi de R$ 1,38 e o máximo de R$ 1,86.




Fonte: Do DC

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