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Sexta - 07 de Outubro de 2011 às 07:48
Por: ALECY ALVES

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Geraldo Tavares/DC
Ontem foi concluída a retirada das bancas na travessa Coronel Poupino, atrás do Ganha Tempo
Ontem foi concluída a retirada das bancas na travessa Coronel Poupino, atrás do Ganha Tempo
Por determinação do juiz da Vara Especializada do Meio Ambiente, José Zuquim, na próxima terça-feira, às 9h30, acontece uma audiência de conciliação para definir a situação dos camelôs retirados das ruas centrais de Cuiabá.

Nesse encontro, do qual devem participar representantes dos camelôs, do Ministério Público e da Prefeitura de Cuiabá, o juiz quer ouvir as propostas dos ambulantes. A principal delas é a ocupação provisória das travessas Coronel Poupino e Avelino Siqueira e do trecho de calçadão da rua Antônio João, aprovada em audiência pelos camelôs.

Também deve ser abordada a idéia de camelôs trabalhando por um sistema de rodízio implantado entre eles. Essa medida impossibilitaria a venda ou aluguel de bancas, o que comumente ocorria mesmo sem a concessão ou regularização de espaços pelo poder público.

As últimas barracas que restavam na travessa Coronel Poupino (fundo do Ganha Tempo) foram desmontadas no final da tarde de ontem, concluindo assim o cumprimento da liminar concedida por Zuquim em ação do promotor Gerson Barbosa, da Promotoria de Defesa da Ordem Urbanística e do Patrimônio Cultural.

A saída total dos mais de 300 ambulantes era condição do MP para levar qualquer proposta ao juiz José Zuquim. Os ambulantes querem firmar acordo que assegure a permanência deles na área central da cidade até a transformação do antigo Mercado Municipal (no cruzamento da avenida Generoso Ponce com a rua Joaquim Murtinho) em um centro comercial que possa abrigá-los.

ALIMENTO - Ontem, atendendo ao pedido do Sindicato dos Camelôs, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Assuntos Fundiários (Smaaf) ofereceu cestas básicas aos ambulantes, que já estão sem trabalhar há 10 dias, desde o início da operação de cumprimento da liminar.

Conforme a Smaaf, foram doadas 175, número referente ao total de camelôs que havia na área central alguns meses antes da ação judicial que resultou na retirada. A lista nominal, que consta no judiciário, é resultado do cadastramento feito pela prefeitura a pedido do promotor Gerson Barbosa.




Fonte: Do DC

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