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Mais cinco pessoas, entre elas um advogado, foram presas ontem acusadas de participar do assassinato de “Quatro Olho”
Polícia indicia 7 pela morte de prefeito
A Polícia Civil prendeu ontem cinco pessoas acusadas de envolvimento no assassinato do prefeito de Novo Santo Antônio, Q
O advogado Acácio Alves Souza, foragido há uma semana, foi preso em Goiânia (GO) na tarde de ontem. Ele e mais duas pessoas são acusadas de ser os “mentores intelectuais” do assassinato do prefeito de Novo Santo Antônio, Valdemir Antônio da Silva, o “Quatro Olho”. A Polícia Civil concluiu o inquérito no último dia 30 e indiciou um total de sete pessoas pela morte. Todas estão presas e negam participação no crime.
O trabalho da Polícia Civil até a prisão dos acusados levou dois meses e meio desde a morte do prefeito, alvejado por tiros na própria casa. Acácio era ex-procurador do município na gestão de Quatro Olho e teria contratado duas pessoas para o crime (Luciano Cavalcante Nascimento Vieira, o “Batata”, e Alexandre Silveira Barbosa, o “Magrão”, que já estavam presas) por desentendimento político e questões pessoais, segundo o delegado responsável pelo caso, Wiliney Borges. Eles teriam recebido R$ 3 mil pelo “serviço”.
Acácio foi demitido da função pelo prefeito assassinado no final do ano passado por estar articulando o afastamento dele (o que foi realizado pela Justiça). O ex-procurador, no entanto, já havia acusado o prefeito por tentativa de assassinato, apontando como provas duas perfurações por disparos de arma de fogo em sua caminhonete. Também foram verificados três boletins de ocorrência registrados pelo advogado contra o prefeito.
Segundo informações do delegado, o acusado foi descoberto após testemunhas afirmarem haver proximidade entre os assassinos e o advogado. Este, por exemplo, foi visto na casa de um parente do atirador em busca de uma mochila deixada no local.
A morte do prefeito provocou medo no município, principalmente pelos familiares da vítima, que ainda estavam no local. Um dos filhos de Quatro Olho viu o braço do atirador e só não foi morto porque se escondeu atrás de um aparelho de som na casa. A viúva do prefeito, Raimunda dos Anjos Silva, disse em entrevista anterior que a “ordem” era matar todos que estivessem na casa. Os assassinados chegaram e saíram do local do crime caminhando.
De acordo com a polícia, o inquérito contém três volumes e mais de 800 laudas, com informações como interceptações telefônicas, quebras de sigilo bancário e laudos periciais. Borges declarou que o trabalho não está concluso, já que existe a possibilidade de mais pessoas participarem do crime.
Para a conclusão do inquérito, foram ouvidas mais de 60 pessoas, disse o delegado Wiliney, o que inclui testemunhas e acusados do homicídio.
No início de agosto, Acácio tinha sido apontado como suspeito pela morte pelo delegado e estava foragido da Justiça com o seu pedido de prisão determinado. Em coletiva de imprensa, o delegado informou que Acácio concordou em se apresentar na delegacia, algo que não aconteceu.
O advogado será trazido para Cuiabá. Ele foi detido com o auxílio da equipe de inteligência da Polícia Civil de Goiânia, em parceria com a de Mato Grosso.
O trabalho da Polícia Civil até a prisão dos acusados levou dois meses e meio desde a morte do prefeito, alvejado por tiros na própria casa. Acácio era ex-procurador do município na gestão de Quatro Olho e teria contratado duas pessoas para o crime (Luciano Cavalcante Nascimento Vieira, o “Batata”, e Alexandre Silveira Barbosa, o “Magrão”, que já estavam presas) por desentendimento político e questões pessoais, segundo o delegado responsável pelo caso, Wiliney Borges. Eles teriam recebido R$ 3 mil pelo “serviço”.
Acácio foi demitido da função pelo prefeito assassinado no final do ano passado por estar articulando o afastamento dele (o que foi realizado pela Justiça). O ex-procurador, no entanto, já havia acusado o prefeito por tentativa de assassinato, apontando como provas duas perfurações por disparos de arma de fogo em sua caminhonete. Também foram verificados três boletins de ocorrência registrados pelo advogado contra o prefeito.
Segundo informações do delegado, o acusado foi descoberto após testemunhas afirmarem haver proximidade entre os assassinos e o advogado. Este, por exemplo, foi visto na casa de um parente do atirador em busca de uma mochila deixada no local.
A morte do prefeito provocou medo no município, principalmente pelos familiares da vítima, que ainda estavam no local. Um dos filhos de Quatro Olho viu o braço do atirador e só não foi morto porque se escondeu atrás de um aparelho de som na casa. A viúva do prefeito, Raimunda dos Anjos Silva, disse em entrevista anterior que a “ordem” era matar todos que estivessem na casa. Os assassinados chegaram e saíram do local do crime caminhando.
De acordo com a polícia, o inquérito contém três volumes e mais de 800 laudas, com informações como interceptações telefônicas, quebras de sigilo bancário e laudos periciais. Borges declarou que o trabalho não está concluso, já que existe a possibilidade de mais pessoas participarem do crime.
Para a conclusão do inquérito, foram ouvidas mais de 60 pessoas, disse o delegado Wiliney, o que inclui testemunhas e acusados do homicídio.
No início de agosto, Acácio tinha sido apontado como suspeito pela morte pelo delegado e estava foragido da Justiça com o seu pedido de prisão determinado. Em coletiva de imprensa, o delegado informou que Acácio concordou em se apresentar na delegacia, algo que não aconteceu.
O advogado será trazido para Cuiabá. Ele foi detido com o auxílio da equipe de inteligência da Polícia Civil de Goiânia, em parceria com a de Mato Grosso.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/73634/visualizar/
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