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Policia MT
Quinta - 06 de Outubro de 2011 às 11:02

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A Delegacia da Defesa da Mulher, Adolescente e Idoso de Várzea Grande investiga a denúncia de uma adolescente de 14 anos que acusou a mãe de prostituí-la junto ao patrão. Conforme a garota, a mãe há quatro meses a obriga a manter relação sexual com ele. A adolescente era levada até a casa para se prostituir. A denúncia chegou até a Polícia anteontem à tarde, após a mãe da menina se justificar junto à direção da Escola Estadual Marlene de Barros, no Jardim Imperial, por causa de um mês de falta da garota.

A mãe, que levou a filha, alegou que a adolescente ficou um mês na Casa de Passagem por causa da rebeldia, pois não parava em casa e teve que ficar internada. Para a surpresa de todos, a adolescente pegou uma caixa de giz e a arremessou na cara da mãe.

Revoltada, ela contou que a mãe a prostituía, para espanto da direção, coordenação pedagógica e outros funcionários. De imediato, a Polícia Militar foi acionada e localizou o comerciante, que possui uma lanchonete na Rodovia Aleixo Ramos da Conceição, a Estrada Guarita.

Os três foram levados para a Central de Flagrantes onde a menor reafirmou sua versão. O delegado plantonista solicitou exame de lesão corporal e de conjunção carnal para a adolescente. O delegado entendeu que não cabia flagrante uma vez que a situação ocorreu há quatro meses.

Em seu interrogatório, o empresário negou que tenha mantido relação sexual com a menor uma única vez. Confirmou que a mãe dela trabalha na lanchonete, mas a menor esteve na lanchonete algumas vezes. Ele disse não saber de onde ela inventou a história. A mãe da menor também disse não saber de onde ela tirou essa história de exploração sexual.

Apesar dos dois negarem, as investigações foram transferidas para a Delegacia da Defesa da Mulher, onde a delegada Daniela Maydel deverá ouvir os dois acusados, além da própria adolescente. Policiais plantonistas informaram que assim que o boletim de ocorrência chegar, a delegada deverá marcar o depoimento dos envolvidos e também das testemunhas – os funcionários da Escola onde a adolescente estuda. (AR).





Fonte: Do DC

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