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Ainda assim, prefeitura anuncia alerta; só 10 bairros têm infestação ‘confortável’
Incidência da dengue diminui 75% em Cuiabá
Mesmo antes das chuvas, 5 bairros apresentaram infestação acima de 6% na Capital, considerado risco alto
Mesmo com a redução de 75% na incidência de casos de dengue em Cuiabá neste ano, em comparação a 2010, a prefeitura informou que já está em estado de alerta para o período chuvoso e pede para que a população cuide de seus terrenos. Apenas 10 bairros apresentaram, em setembro, índice satisfatório quanto à infestação de larvas do mosquito transmissor da doença, conforme levantou o município. Neste ano, Cuiabá ainda não registrou nenhum óbito em função da doença.
Em 2010, 4.560 pessoas tiveram dengue. Entre elas, quatro morreram e 89 atingiram estado grave da doença. Este ano, foram registrados 1.007 casos, com 12 considerados graves. Em 2009, no entanto, houve uma epidemia de dengue em Cuiabá e, por conta disso, não é utilizado como comparativo para redução ou aumento, quando ocorreram 12.551 casos, com 14 mortes e 357 atingidos graves.
De acordo com o Moema Blatt, do Centro de Informações e Estratégias de Vigilância em Saúde, apesar da redução, Cuiabá está em estado de alerta. Foram registrados sete casos da doença na 38ª semana epidemiológica e na atual 39ª, seis casos. Como se trata de um período de seca, isso é considerado um número alto. A maior parte de contaminações da dengue ocorre nas épocas de cheia, quando há mais água acumulada para reprodução dos mosquitos.
As residências são responsáveis por 87% dos casos da doença, causada pelo mosquito Aedes aegypti. Dessa porcentagem, os principais depósitos de larvas são as caixas d’água, com 86,5%. Em seguida, vêm os vasos de plantas (6,4%); lixo (5,4%); calhas, lajes e ralos de piscina (1,3%), e pneus e outros materiais recicláveis (0,3%). O secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Saúde, Euze Carvalho, disse que as pessoas estão deixando a desejar com o cuidado em suas casas. Ele lembrou ainda que a função dos agentes de saúde não inclui a eliminação dos focos em cada casa, o que é função dos moradores.
Alguns bairros de Cuiabá passam o ano todo com acúmulo de focos de dengue, independente de se tratar do período de chuvas ou de seca. De acordo com os Levantamentos de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRA), no mês de setembro, cinco bairros apresentaram índice alto (6%) de infestação da larva do mosquito: Bela Marina, Dom Aquino, Jardim Paulista, Praeirinho e São Mateus. A prefeitura informou que acima de 4% há risco de epidemia. A média do município foi de 3,2%. Apenas 10 bairros apresentaram índice maior ou igual a 0,99%, que é considerado satisfatório.
Esta semana alguns veículos de comunicação divulgaram informações sobre a presença do vírus de nível 4 e 1 no país. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, isso se trata de um dado antigo, de junho. O Ministério informou que no fim de outubro deve ser publicado um boletim atual. De qualquer forma, a prefeitura de Cuiabá disse que está estudando a incidência desses tipos de vírus, assim como a Secretaria Estadual de Saúde, que deve apresentar hoje alguns dados em relação aos tipos virais da dengue.
Em 2010, 4.560 pessoas tiveram dengue. Entre elas, quatro morreram e 89 atingiram estado grave da doença. Este ano, foram registrados 1.007 casos, com 12 considerados graves. Em 2009, no entanto, houve uma epidemia de dengue em Cuiabá e, por conta disso, não é utilizado como comparativo para redução ou aumento, quando ocorreram 12.551 casos, com 14 mortes e 357 atingidos graves.
De acordo com o Moema Blatt, do Centro de Informações e Estratégias de Vigilância em Saúde, apesar da redução, Cuiabá está em estado de alerta. Foram registrados sete casos da doença na 38ª semana epidemiológica e na atual 39ª, seis casos. Como se trata de um período de seca, isso é considerado um número alto. A maior parte de contaminações da dengue ocorre nas épocas de cheia, quando há mais água acumulada para reprodução dos mosquitos.
As residências são responsáveis por 87% dos casos da doença, causada pelo mosquito Aedes aegypti. Dessa porcentagem, os principais depósitos de larvas são as caixas d’água, com 86,5%. Em seguida, vêm os vasos de plantas (6,4%); lixo (5,4%); calhas, lajes e ralos de piscina (1,3%), e pneus e outros materiais recicláveis (0,3%). O secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Saúde, Euze Carvalho, disse que as pessoas estão deixando a desejar com o cuidado em suas casas. Ele lembrou ainda que a função dos agentes de saúde não inclui a eliminação dos focos em cada casa, o que é função dos moradores.
Alguns bairros de Cuiabá passam o ano todo com acúmulo de focos de dengue, independente de se tratar do período de chuvas ou de seca. De acordo com os Levantamentos de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRA), no mês de setembro, cinco bairros apresentaram índice alto (6%) de infestação da larva do mosquito: Bela Marina, Dom Aquino, Jardim Paulista, Praeirinho e São Mateus. A prefeitura informou que acima de 4% há risco de epidemia. A média do município foi de 3,2%. Apenas 10 bairros apresentaram índice maior ou igual a 0,99%, que é considerado satisfatório.
Esta semana alguns veículos de comunicação divulgaram informações sobre a presença do vírus de nível 4 e 1 no país. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, isso se trata de um dado antigo, de junho. O Ministério informou que no fim de outubro deve ser publicado um boletim atual. De qualquer forma, a prefeitura de Cuiabá disse que está estudando a incidência desses tipos de vírus, assim como a Secretaria Estadual de Saúde, que deve apresentar hoje alguns dados em relação aos tipos virais da dengue.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/73771/visualizar/
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