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Cidades/Geral
Quarta - 05 de Outubro de 2011 às 15:55

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Órgãos envolvidos na ação conjunta que visa a desarticulação de pontos de tráfico e consumo de drogas na conhecida ZBM de Nova Olímpia, localizada na saída da cidade com destino a Tangará, divulgaram na manhã desta quarta-feira, 05, os resultados obtidos no dia 03, terça-feira, quando a Vigilância Sanitária, Defesa Civil, Conselho Tutelar, Conselho de Segurança Pública-Conseg e Polícia Militar verificaram as condições do local no tocante a insalubridade e periculosidade, ocupação de prédios sem autorização, permanência de menores e pontos de consumo e tráfico de entorpecentes.

A ação se deu em cumprimento a determinação do Ministério Público Estadual para que, constatada a inobservância das normas legais, haja notificação e não sendo tomadas providências, culminar com o fechamento dos estabelecimentos.

A Vigilância Sanitária notificou 12 pontos de comércio para reestruturação, adequação, higienização, instalação de equipamentos de manipulação e distribuição de alimentos. Os proprietários tem de 30 a 60 dias, conforme o caso, para tomarem as providências. No que concerne a tributação, devem retirar imediatamente o Alvará de Localização e Funcionamento na Prefeitura.

Já a Defesa Civil constatou 15 prédios abandonados em situação periculosa, não oferecendo condições de funcionamento. Uma casa foi condenada a demolição. “Vamos identificar os proprietários ou  responsáveis para a regularização, retirando-os da condição de risco, seja regularizando para o funcionamento comercial ou a demolição daqueles que estejam condenados”, disse o responsável pelo órgão, Valdeci ‘Braddock’ dos Anjos. Em se tratando de uma área comercial, segundo ele, os proprietários devem optar pela regularização para funcionamento do comércio.

Ele informou que terminada essa fase, a Defesa Civil, Vigilância Sanitária, Conselho Tutelar e Polícia Militar vão elaborar um relatório e encaminhar ao Ministério Público Estadual, dando ciência que a determinação foi cumprida bem como demonstrando as providências tomadas. No que diz respeito aos menores identificados na localidade, o Conselho Tutelar está fazendo os encaminhamentos para o Juizado da Vara da Infância e Juventude. E com relação a residência condenada a demolição, está sendo encaminhada documentação para a Secretaria de Assistência Social para procedimentos quanto a retirada e relocação da família em questão.

Na opinião do comandante da Polícia Militar, capitão Jonas Puziol, a regularização do local, seja com o restabelecimento do comércio ou a demolição dos prédios que estiverem condenados ajudará a eliminar os pontos de tráfico e consumo de drogas, minimizará o índice de crimes, bem como coibirá que criminosos utilizem a localidade como esconderijo. “Estando regularizados e em funcionamento, essas pessoas deixarão de usar aquele local para prática de crime e isso vai contribuir no trabalho da Polícia”, disse o capitão. Ele lembra que quando há um roubo ou qualquer crime, os suspeitos se escondem na região. “Desarticulando aquela localidade, o índice de criminalidade na cidade vai diminuir drasticamente”, cita.

Vale lembrar que a determinação do Ministério Público foi motivada por várias solicitações da Polícia Militar junto ao parquet estadual.






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