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Economia
Quarta - 05 de Outubro de 2011 às 07:56
Por: MARIANNA PERES

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As vendas de materiais de construção, em Mato Grosso, acumulam alta de 8% no período de janeiro a setembro deste ano ante igual temporada de 2010. Os números confirmados ontem pela Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac), mostram que a expansão do varejo estadual supera os 6% registrados em nível nacional pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

Apesar da evolução e de números que superam a média nacional, o segmento frisa que no início do ano a expectativa era de índices bem maiores, principalmente, pelo fator Copa do Mundo, já que Cuiabá é uma das sedes do mundial de futebol de 2014. Mas como explica o presidente da Acomac/MT, Antônio Guerino Zompero, o cenário não se confirmou por fatores externos. “As medidas para conter a inflação, que culminaram na alta das taxas de juros, seguida da crise na Europa, afetaram o segmento de alguma forma”. A partir de julho, quando o período de estiagem contribui para o aumento das vendas, “houve o acirramento da crise financeira da Europa”, relata.

Para a reta final do ano, Zompero frisa que o segmento volta a acreditar novamente na força das pequenas obras “que acabam fazendo a diferença”. O fator “formiguinha”, como dizem, tem sido o diferencial para o crescimento do varejo da construção e as pequenas reformas de fina de ano deverão trazer resultados positivos.

CIMENTO – A partir desta semana, o mercado mato-grossense começa a ser abastecido com a marca Votoran de cimentos, trazida do interior de São Paulo, pela própria fabricante, a Votorantim. De acordo com a Acomac/MT, as 300 toneladas/dia, ou as 6 mil sacas, são fruto de uma estratégia de prevenção. “Antes de faltar para trazer, estamos nos antecipando”, explica o empresário José Wenceslau Júnior, da Verdão Materiais para Construção. Por meio de um acordo entre a Acomac/MT e a Votorantim a medida está sendo posta em prática. “Há casos pontuais de falta de cimento no interior do Estado e a fábrica local de cimentos não tem dado conta da excessiva demanda”, explica Zompero.

Esta logística de São Paulo a Mato Grosso vai ter impacto de R$ 0,45 por saca. “Quando vinha de Sergipe, por exemplo, o custo adicional era de até R$ 2”. Atualmente, o valor de revenda do cimento, em Cuiabá, está entre R$ 23 a R$ 25. “Acredito que esses R$ 0,45 nem serão repassados à bolsa de cimento”, pondera Júnior.




Fonte: Do DC

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