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Primeiro réu a ser ouvido no julgamento da chacina, homem que jogou combustível sobre assaltantes que agonizavam diz não saber explicar o que ocorreu
Bueno:‘Estou arrependido do que fiz’
O homem que jogou combustível sobre três assaltantes no crime conhecido como “chacina de Matupá” disse ontem, no primeiro dia de julgamento do caso, que se arrepende do que fez. O crime aconteceu em 1990 e suas imagens correram o mundo.
Valdemir Pereira Bueno foi o primeiro a ser ouvido no tribunal do júri. Ele contou que era dono de uma padaria que havia sido roubada pelos assaltantes. “Eu ouvi pelo rádio que três homens tinham sido presos e fui ao local para saber se eram os mesmos que me assaltaram”, revelou no depoimento.
Em seguida, Bueno explicou sua ação no episódio. “Achei que estivessem mortos quando cheguei. Recebi um galão, que não sei dizer se era álcool ou gasolina, e joguei neles. Não sei quem ‘tacou’ fogo. Estou arrependido do que fiz, não sei explicar o que senti naquela hora”, afirmou.
O Ministério Público questionou se Bueno tinha confessado o crime como na oportunidade. Ele disse que sim, como ocorreu em todas as fases do processo. O juiz Tiago Souza de Abreu perguntou se Bueno respondeu a algum outro processo criminal nesse período, e a resposta foi negativa.
Já o réu Santo Caione disse que ficou sabendo do sequeestro quando estava em casa. “Fiquei sabendo que os assaltantes seriam embarcados em um avião. Quando cheguei ao local, vi que eles já estavam queimando“, contou. A promotora Daniela Crema da Rocha questionou sobre um grito nas gravações: “Quem gritou: É a família Caione dando força?”.
A promotora também questionou o fato de testemunhas atribuírem a ele o fato de ter amarrado um cinto em volta da perna de uma das vítimas e a arrastado.
Caione disse que foram pessoas que ele deixava de atender em seu mercado. “Tinha um monte de gente que eu não vendia sem dinheiro pra eles. Eles que disseram que eu fiz isso“, disse.
Além de Caione e Bueno, deveriam ser julgados ontem os acusados Alcindo Mayer e Arlindo Capitani. Ambos não compareceram.
Os quatro réus e mais 14 pessoas são acusados de participar do assassinato de Osvaldo José Bachmann e dos irmãos Arci e Ivanir Garcia dos Santos. Os três foram queimados vivos, após assaltarem uma residência e fazerem uma família de refém por mais de 15 horas.
Eles já haviam se entregado à Polícia Militar, que prometeu segurança aos três. Em determinado momento, a população conseguiu retirá-los de dentro do carro, linchando-os.
Valdemir Pereira Bueno foi o primeiro a ser ouvido no tribunal do júri. Ele contou que era dono de uma padaria que havia sido roubada pelos assaltantes. “Eu ouvi pelo rádio que três homens tinham sido presos e fui ao local para saber se eram os mesmos que me assaltaram”, revelou no depoimento.
Em seguida, Bueno explicou sua ação no episódio. “Achei que estivessem mortos quando cheguei. Recebi um galão, que não sei dizer se era álcool ou gasolina, e joguei neles. Não sei quem ‘tacou’ fogo. Estou arrependido do que fiz, não sei explicar o que senti naquela hora”, afirmou.
O Ministério Público questionou se Bueno tinha confessado o crime como na oportunidade. Ele disse que sim, como ocorreu em todas as fases do processo. O juiz Tiago Souza de Abreu perguntou se Bueno respondeu a algum outro processo criminal nesse período, e a resposta foi negativa.
Já o réu Santo Caione disse que ficou sabendo do sequeestro quando estava em casa. “Fiquei sabendo que os assaltantes seriam embarcados em um avião. Quando cheguei ao local, vi que eles já estavam queimando“, contou. A promotora Daniela Crema da Rocha questionou sobre um grito nas gravações: “Quem gritou: É a família Caione dando força?”.
A promotora também questionou o fato de testemunhas atribuírem a ele o fato de ter amarrado um cinto em volta da perna de uma das vítimas e a arrastado.
Caione disse que foram pessoas que ele deixava de atender em seu mercado. “Tinha um monte de gente que eu não vendia sem dinheiro pra eles. Eles que disseram que eu fiz isso“, disse.
Além de Caione e Bueno, deveriam ser julgados ontem os acusados Alcindo Mayer e Arlindo Capitani. Ambos não compareceram.
Os quatro réus e mais 14 pessoas são acusados de participar do assassinato de Osvaldo José Bachmann e dos irmãos Arci e Ivanir Garcia dos Santos. Os três foram queimados vivos, após assaltarem uma residência e fazerem uma família de refém por mais de 15 horas.
Eles já haviam se entregado à Polícia Militar, que prometeu segurança aos três. Em determinado momento, a população conseguiu retirá-los de dentro do carro, linchando-os.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/73954/visualizar/
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