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Educação/Vestibular
Sexta - 10 de Janeiro de 2014 às 08:37
Por: ALECY ALVES

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Nenhum dos campi da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que implantarão o curso de Medicina este ano, conforme aprovação do Ministério da Educação (MEC), dispõe de prédio e laboratório específico. 

Na unidade de Rondonópolis(230 km de Cuiabá), onde foram abertas 40 vagas, os estudantes aprovados para Medicina só deverão ingressar no curso a partir do segundo semestre. O início das aulas está condicionado à estruturação do campus para receber os novos universitários. 

Em Sinop(540 km de Cuiabá), que abre o novo curso com vagas para 60 futuros novos médicos, o início das aulas está previsto para abril, seguindo o calendário das demais graduações, mesmo com a ausência de prédio. 

O pró-reitor do campus sinopense, professor Marco Antônio de Araújo Pinto, assegura que estrutura física não será empecilho. Conforme o gestor, a unidade tem 60 salas e oferece condições de abrigar, com qualidade, os novos estudantes. 

Marco Antônio explica que o campus é diferente dos demais da UFMT, não tem um prédio ou bloco para essa ou aquela faculdade. Por causa disso, avalia, viabilizará salas para os alunos de Medicina. Já as aulas práticas serão em laboratórios compartilhados, o que já existe para outras graduações da área da saúde. 

Essa situação, esclarece, será provisória, mas ainda não se sabe por quanto tempo. O pró-reitor diz que as obras de sete novas salas de aula, cada uma com capacidade para 120 alunos(no modelo auditório), o laboratório, esse específico para Medicina, foram licitadas e devem começar assim que cessarem as chuvas. 

“Com chuvas intensas não tem como dar início”, assinala. De acordo com Marco Antônio Araújo, estão previstos R$ 13 milhões para o processo de implantação do curso em Sinop, incluindo obras e aquisição de equipamentos. Desse total, R$ 6,5 milhões já foram liberados. 

A previsão é que a partir de 2016 as duas faculdades oferecerão 80 vagas em Medicina, cada uma, número similar ao ofertado no campus de Cuiabá. A reportagem não conseguiu contato com o pró-reitor de Rondonópolis, que está em viagem fora do Estado. 





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