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Welington dos Anjos, que cumpria medida no Pomeri por roubo e tentativa de homicídio, foi cravejado a golpes de chuços por outros internos
Outro adolescente é morto por ‘colegas’
O Complexo do Pomeri foi palco de mais uma execução de adolescentes. No domingo à noite, o garoto Welington Silva dos Anjos, de 17 anos, foi assassinado com 130 golpes de chuços – arma artesanal com pedaços de metais – que atingiram várias partes do corpo, principalmente tórax e abdômen. Não satisfeitos, os infratores ainda cravaram um chuço no tórax e outro no pescoço do menor. A execução ocorreu por volta das 22h30.
Pelo crime, a delegada Sílvia Pauluzi, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), autuou um maior de idade e preencheu um termo circunstanciado de mais três menores – dois de 15 anos e um de 17, que estavam na cela onde a vítima morreu.
Segundo a delegada, o crime ocorreu por motivo fútil. Após a vítima dizer que “iria rachar a cabeça” de um deles, um dos garotos se armou com um chuço escondido na parede e dois infratores disseram que executaram a vítima.
“Somente dois confessaram a participação. Os outros dois podem não ter incentivado o crime, mas nada fizeram para impedir. Daí, a participação deles”, frisou. Os garotos que confessaram o crime disseram que fizeram os chuços utilizando pedaços de ferro da armação da cama.
A delegada não descarta a hipótese de o assassinato ter ligação com o último homicídio no Pomeri, ocorrido no início de setembro. Na ocasião, Maksuel Elias da Almeida, de 17 anos, foi estrangulado com um lençol, além de ter sido atingido por 46 golpes de chuços, que não seriam suficientes para matá-lo. As perfurações atingiram rosto, tórax e abdômen.
O adolescente de 15 anos que confessou o crime disse que amarrou o lençol no pescoço da vítima derrubando-a no chão. Em seguida, pisou no peito de Maksuel e apertou o lençol até estrangulá-lo. Só depois começou a perfurá-lo com o chuço.
Conforme a delegada, após a execução de Maksuel havia uma lista de sete infratores “marcados para morrer”, uma vez que os autores do assassinato foram identificados. Os menores, então pediram para trocar de ala.
A delegada lembrou que, na sexta-feira, Welington pediu para trocar de cela e foi parar no setor de triagem, onde ficou com outros quatro infratores – sendo um deles já maior de idade.
Ontem de manhã, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) enviou uma nota em que “comunica com pesar a morte do adolescente se solidariza com os familiares da vítima nesse momento de consternação”.
O adolescente era procedente de Campo Verde e cumpria medida socioeducativa por roubo e tentativa de homicídio. O ingresso do adolescente na unidade ocorreu em 29 de junho deste ano. De acordo com a direção do Pomeri, já foram abertos os procedimentos para apurar as circunstâncias em que os fatos ocorreram.
Pelo crime, a delegada Sílvia Pauluzi, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), autuou um maior de idade e preencheu um termo circunstanciado de mais três menores – dois de 15 anos e um de 17, que estavam na cela onde a vítima morreu.
Segundo a delegada, o crime ocorreu por motivo fútil. Após a vítima dizer que “iria rachar a cabeça” de um deles, um dos garotos se armou com um chuço escondido na parede e dois infratores disseram que executaram a vítima.
“Somente dois confessaram a participação. Os outros dois podem não ter incentivado o crime, mas nada fizeram para impedir. Daí, a participação deles”, frisou. Os garotos que confessaram o crime disseram que fizeram os chuços utilizando pedaços de ferro da armação da cama.
A delegada não descarta a hipótese de o assassinato ter ligação com o último homicídio no Pomeri, ocorrido no início de setembro. Na ocasião, Maksuel Elias da Almeida, de 17 anos, foi estrangulado com um lençol, além de ter sido atingido por 46 golpes de chuços, que não seriam suficientes para matá-lo. As perfurações atingiram rosto, tórax e abdômen.
O adolescente de 15 anos que confessou o crime disse que amarrou o lençol no pescoço da vítima derrubando-a no chão. Em seguida, pisou no peito de Maksuel e apertou o lençol até estrangulá-lo. Só depois começou a perfurá-lo com o chuço.
Conforme a delegada, após a execução de Maksuel havia uma lista de sete infratores “marcados para morrer”, uma vez que os autores do assassinato foram identificados. Os menores, então pediram para trocar de ala.
A delegada lembrou que, na sexta-feira, Welington pediu para trocar de cela e foi parar no setor de triagem, onde ficou com outros quatro infratores – sendo um deles já maior de idade.
Ontem de manhã, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) enviou uma nota em que “comunica com pesar a morte do adolescente se solidariza com os familiares da vítima nesse momento de consternação”.
O adolescente era procedente de Campo Verde e cumpria medida socioeducativa por roubo e tentativa de homicídio. O ingresso do adolescente na unidade ocorreu em 29 de junho deste ano. De acordo com a direção do Pomeri, já foram abertos os procedimentos para apurar as circunstâncias em que os fatos ocorreram.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/74085/visualizar/
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