Os moradores ficaram insatisfeitos com a demora no restabelecimento da energia: “Eu estava de plantão no domingo e cheguei em casa às 21h. Daí, eu tive que dormir no hall do meu prédio até 1h30 da madrugada porque não tinha como subir”, conta um dos moradores de um prédio no Setor Bueno que ficou sem energia até a manhã desta segunda-feira.
O administrador João Carlos Almeida enumera os equipamentos que estragaram devido à queda de energia: “Na minha casa todas as lâmpadas queimaram, os dois computadores, uma televisão, a antena parabólica, o motor do portão. Então, falta energia e dá essas complicações. É a Celg que não faz prevenção”, reclama.
O diretor técnico da Celg, Humberto Eustáquio, alega que a companhia tem estrutura suficiente para atender esses casos: “O que acontece é que devido ao vendaval nós tivemos todos esses registros, 30% da população de Goiânia foi atingida. Isso não acontece só no sistema da Celg, todas as distribuidoras do Brasil, no início do período de chuvas, passam por interrupções.”
Segundo ele, equipes do interior chegarão a Goiânia para reforçar o trabalho: “Estamos esperando a chegada de mais 20 equipes do interior para engrossar as fileiras dos que trabalham aqui em Goiânia.”
Quanto aos prejuízos, o diretor esclarece que é preciso entrar com um processo: “Quem teve prejuízo, seja por parte de alimentos ou por alguma coisa que comercialize, deve entrar com um processo de reclamação na Celg. Mas, a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] estabelece um limite em que nós podemos ter falha e podemos ter um número de vezes sem fornecer energia”, explica.
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