MP considera legal greve de escrivães e investigadores do Estado
"Com esse parecer ganhamos muita força para o julgamento de mérito da ação. É meio caminho andado para a vitória", ponderou o advogado. O MP especificou apenas uma ressalva. A polícia deveria ter mantido um efetivo de 50% em atividade, no entanto, apenas 30% permaneceram atendendo no período da greve, com o ápice em 2 de setembro, com 100% de paralização.
O governador ameaçou cortar o ponto dos policiais e ainda retirar todas as armas e viaturas, caso não retornassem ao trabalho. Após muita negociação, o Siagespoc decidiu voltar às atividades em 5 de setembro, já que alcançaram uma tabela salarial satisfatória, com quase R$ 3 mil de salário inicial e cerca de R$ 11 em final de carreira.
O embate agora é judicial, já que o governo não abre mão das multas, que totalizam cerca de R$ 540 mil e ainda mantém o corte de ponto da categoria. No entanto, Frederick acredita no sucesso, já que o fato do MP considerar legal a greve pode suprimir a iniciativa de Silval. "O Ministério Público é um fiscal da lei. Não podem cortar o ponto dos policiais que estavam em greve, lutando por melhorias. Eu entrei com esse argumento e o MP concordou comigo. Tenho certeza que teremos vitória", garante o advogado.
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