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Polícia consegue prender 25 envolvidos no tráfico que caminhavam entre Brasil e Bolívia à noite para entregar
Mulas noturnas presas
Polícia Federal
Investigação durou cerca de 14 meses e, no período, 390 Kg de pasta-base foram apreendidos
Traficantes mato-grossenses percorriam 80 quilômetros a pé e à noite para transportar pasta-base de cocaína de San Mathias (Bolívia) a Cáceres, localizada a 225 quilômetros de Cuiabá. A quadrilha foi desarticulada pela Polícia Federal na Operação Noturnos, que prendeu 25 pessoas dos 41 mandados expedidos pela Justiça, 20 só em Mato Grosso.
Além do Estado, as prisões e mandados aconteceram no Mato Grosso do Sul, em Espírito Santo, São Paulo e Maranhão.
O presidente do inquérito, delegado Josean Severo, disse que as prisões são resultado de aproximadamente 14 meses de investigação, em que foram apreendidos 390 quilos de pasta-base de cocaína.
Ele explicou que os traficantes percorriam a fronteira seca até Cáceres, mas recebiam apoio com água e mantimentos de outros integrantes da célula desarticulada. Essas “mulas” são basicamente moradores de Cáceres.
Em Mato Grosso, as prisões aconteceram, além de Cáceres, em Cuiabá, Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda. Os demais estados são Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Maranhão. Até ontem, 16 pessoas eram consideradas foragidas e quatro veículos estavam apreendidos.
Entre os 25 presos, quatro são mulheres, sendo que, duas delas, afirmam ter sido presas por causa dos maridos. Somados a isso estão os 38 mandados de busca e apreensão. Todos eles foram expedidos pelo juiz Raphael Caselli, da Justiça Federal também de Cáceres.
A média de droga transportada chegava a 50 quilos por mês e eles caminhavam de dez a 15 dias a pé. Ao chegar a Cáceres, a droga era distribuída para vários pontos do país, indo por ônibus ou automóveis para as outras regiões.
Severo afirmou ainda que foi pedido a quebra do sigilo bancário e fiscal dos detidos para saber quanto a quadrilha movimentou na atuação.
Segundo a PF, uma das pessoas presas já tinha sido indiciada nas operações Fronteira Branca e Sapiquá. Ele cumpre pena em regime domiciliar e teria morado na Bolívia durante 20 anos, depois de assassinar um policial federal em Cáceres.
Extraoficialmente, a reportagem conseguiu o nome desse preso. Trata-se de Amarildo Gomes, que deixou a cadeia de Cáceres há pouco mais de um ano. Ele é cadeirante. O outro preso é Pedro Garcia. Ambos já estão recolhidos na Cadeia Pública de Cáceres. Outros envolvidos estão foragidos. Até o início da noite de ontem, a reportagem ainda aguardava a liberação dos nomes dos demais detidos nessa operação.
O nome “Noturnos” dado à operação refere-se justamente ao período em que as mulas faziam o transporte da droga.
Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, previstos nos artigos 33 e 35 da Lei n° 11.343/2006, cujas penas podem chegar a 15 anos de reclusão.
No entanto, por se tratar de tráfico internacional de entorpecentes e pelo fato de as ações ilícitas do grupo envolverem mais de um estado da federação, há previsão de elevação das penas de um sexto a dois terços.
O delegado Regional Executivo, Edivaldo Gênova, disse que a PF, assim como a Força Nacional, já contam com a operação Sentinela como forma de impedir a presença de entorpecentes e diminuir a travessia de veículos brasileiros para a Bolívia.
Ele destacou que o governo federal estará investindo mais de R$ 1 bilhão para o combate ao crime na fronteira.
Além do Estado, as prisões e mandados aconteceram no Mato Grosso do Sul, em Espírito Santo, São Paulo e Maranhão.
O presidente do inquérito, delegado Josean Severo, disse que as prisões são resultado de aproximadamente 14 meses de investigação, em que foram apreendidos 390 quilos de pasta-base de cocaína.
Ele explicou que os traficantes percorriam a fronteira seca até Cáceres, mas recebiam apoio com água e mantimentos de outros integrantes da célula desarticulada. Essas “mulas” são basicamente moradores de Cáceres.
Em Mato Grosso, as prisões aconteceram, além de Cáceres, em Cuiabá, Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda. Os demais estados são Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Maranhão. Até ontem, 16 pessoas eram consideradas foragidas e quatro veículos estavam apreendidos.
Entre os 25 presos, quatro são mulheres, sendo que, duas delas, afirmam ter sido presas por causa dos maridos. Somados a isso estão os 38 mandados de busca e apreensão. Todos eles foram expedidos pelo juiz Raphael Caselli, da Justiça Federal também de Cáceres.
A média de droga transportada chegava a 50 quilos por mês e eles caminhavam de dez a 15 dias a pé. Ao chegar a Cáceres, a droga era distribuída para vários pontos do país, indo por ônibus ou automóveis para as outras regiões.
Severo afirmou ainda que foi pedido a quebra do sigilo bancário e fiscal dos detidos para saber quanto a quadrilha movimentou na atuação.
Segundo a PF, uma das pessoas presas já tinha sido indiciada nas operações Fronteira Branca e Sapiquá. Ele cumpre pena em regime domiciliar e teria morado na Bolívia durante 20 anos, depois de assassinar um policial federal em Cáceres.
Extraoficialmente, a reportagem conseguiu o nome desse preso. Trata-se de Amarildo Gomes, que deixou a cadeia de Cáceres há pouco mais de um ano. Ele é cadeirante. O outro preso é Pedro Garcia. Ambos já estão recolhidos na Cadeia Pública de Cáceres. Outros envolvidos estão foragidos. Até o início da noite de ontem, a reportagem ainda aguardava a liberação dos nomes dos demais detidos nessa operação.
O nome “Noturnos” dado à operação refere-se justamente ao período em que as mulas faziam o transporte da droga.
Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, previstos nos artigos 33 e 35 da Lei n° 11.343/2006, cujas penas podem chegar a 15 anos de reclusão.
No entanto, por se tratar de tráfico internacional de entorpecentes e pelo fato de as ações ilícitas do grupo envolverem mais de um estado da federação, há previsão de elevação das penas de um sexto a dois terços.
O delegado Regional Executivo, Edivaldo Gênova, disse que a PF, assim como a Força Nacional, já contam com a operação Sentinela como forma de impedir a presença de entorpecentes e diminuir a travessia de veículos brasileiros para a Bolívia.
Ele destacou que o governo federal estará investindo mais de R$ 1 bilhão para o combate ao crime na fronteira.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/74422/visualizar/
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