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Quarta - 09 de Outubro de 2013 às 08:45

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Marcas do triplo homicídio ficaram na casa em Cuiabá. (Foto: Reprodução TVCA)
Marcas do triplo homicídio ficaram na casa em Cuiabá. (Foto: Reprodução TVCA)

Um homem de 47 anos, acusado de matar a ex-mulher e as enteadas a facadas, vai enfrentar júri popular nesta quarta-feira (9) a partir das 13h30 [horário de Mato Grosso], no Fórum de Cuiabá. O julgamento será conduzido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da capital. O crime ocorreu em 12 de outubro de 2012 no Bairro Nova Esperança. Na ocasião, o ex-marido invadiu a residência de Sandra D"Aghetti, de 36, que estava com as duas filhas dela, Elisa Amorim D"Aghetti e Karina Fernanda D"Aghetti, de 13 e 15 anos.

Sandra conviveu com o ex por 10 anos e tinha se separado em fevereiro de 2012. Eles não tinham filhos em comum. A vítima tinha quatro filhas, sendo que as duas adolescentes de 15 e 13 anos moravam com ela. Consta da denúncia do Ministério Público Estadual que o relacionamento do casal era conturbado, pois o homem era possessivo e já tinha agredido Sandra em outras ocasiões.

De acordo com a denúncia, durante a madrugada, o réu utilizou um pé-de-cabra para arrombar a porta da residência da ex. Ele entrou no quarto de Sandra, que estava dormindo. Armado com uma faca de cozinha de 25 centímetros, ele teria desferido um golpe no coração e no pescoço da vítima.

A adolescente de 13 anos acordou e tentou se defender do acusado, que também a atacou, mas caiu no chão ao lado da cama da mãe e morreu. A terceira vítima, de 15 anos, se escondeu no banheiro da residência. Porém, o réu arrombou a porta do cômodo e esfaqueou a jovem inúmeras vezes.

Sandra, Karina e Elisa foram mortas a facadas em casa (Foto: Arquivo pessoal)


Sandra, Karina e Elisa foram mortas a facadas em casa
(Foto: Arquivo pessoal)
 

Para simular um assalto, o réu pegou alguns objetos de valor do local e fugiu. Em seguida, ele foi para casa, jogou fora as roupas sujas de sangue e se desfez da faca utilizada no crime, em um matagal. Ainda, segundo os autos, o MP afirmou que "o réu praticou os crimes motivado por ódio, pelo fato de não se conformar que a ex tinha recomeçado a vida em paz com as filhas".

Durante o período de inquérito, o réu confessou à polícia que havia matado as vítimas. No entanto, em depoimento à Justiça, no mês de março deste ano, ele negou ter cometido o triplo homicídio.

Para o júri foram intimadas a depor a filha da vítima, de 21 anos, a tia das vítimas e um policial militar que atendeu a ocorrência na época. A defesa do réu ficou sob responsabilidade da Defensoria Pública, que, durante toda a instrução processual, reservou as teses sobre o caso apenas para o dia do julgamento. Atualmente o acusado está detido em uma unidade prisonal.





Fonte: Do G1 MT

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