Tangará da Serra: com troca-troca de prefeitos, folha "incha" e há contratações
Desde maio, quando foi identificada a crise política em Tangará da Serra, o quadro de servidores da prefeitura aumentou em 70 funcionários. Quase metade das contratações foram feitas pelo prefeito tampão Miguel Romanhuk (DEM), empossado em julho deste ano após o afastamento do prefeito eleito, Júlio César Ladeia (PR) e de seu vice, José Jaconias(PT).
Ele tenta se efetivar no cargo nas eleições indiretas que acontecem nesta sexta (30).
Com o afastamento de Ladeia, nos meses de maio e junho, sob o comando de Jaconias, a prefeitura exonerou 113 servidores, mas contratou outros 161. Apesar do aumento de 48 servidores no período, a folha de pagamento diminuiu de R$ 4,1 milhão para cerca de R$ 3,9 milhões.
Romanhuk, que ressalta que a prioridade de sua gestão foi o pagamento das dívidas do município, entre julho e agosto exonerou mais 149 servidores, no entanto, contratou outros 171. Desta vez, contudo, o aumento de 32 funcionários no quadro do município, causou um impacto de aproximadamente R$ 300 milhões.
Nos primeiros dias de seu mandato, o democrata arcou com uma folha de R$ 4,3 milhões, cerca de R$ 340 mil a mais do que o valor desempenhado no mês anterior à sua posse. Já em agosto, quando o município esteve durante todo o mês sob sua gestão, houve novamente redução no pagamento de salários. Com a exoneração de 47 servidores e contratação de 79, sendo 37 em cargos comissionados, 29 efetivos e 13 contratados, a redução foi de cerca de R$ 101 mil.
Agora, com a eleição indireta, a tendência é de que o prefeito eleito promova novas mudanças no quadro de servidores. Nos últimos quatro meses, o gasto bruto da prefeitura com acertos recisórios foi superior a R$ 1 milhão
Comentários