Ações são reforçadas em Mato Grosso do Sul
Animais paraguaios soltos no lado brasileiro da fronteira serão apreendidos e sacrificados. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em conjunto com o Serviço Veterinário Estadual de Mato Grosso do Sul (Iagro), segue reforçando as medidas de fiscalização e vigilância na fronteira com o Paraguai – principalmente na faixa de 15 quilômetros da linha internacional, reconhecida pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal, sigla em inglês) em 2011 como zona livre de febre aftosa com vacinação – para impedir a entrada do vírus da doença no território brasileiro. Hoje, fiscais federais agropecuários da Superintendência Federal de Agricultura de Mato Grosso do Sul e veterinários da Iagro estiveram reunidos com autoridades do Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal (SENACSA) do Paraguai para solicitar o controle permanente dos animais paraguaios pastando na faixa de fronteira. Todos os exemplares que foram encontrados soltos no lado brasileiro da fronteira com brincos de identificação paraguaios serão apreendidos e sacrificados. Além disso, foram reforçadas as equipes de vistoria de propriedades localizadas nas áreas de maior risco, com a inspeção geral e contínua dos rebanhos a campo. Entre outros critérios, o serviço oficial também está analisando o trânsito de animais oriundos da área fronteiriça, dos últimos 60 dias, para priorizar suas inspeções. Neste momento, 21 equipes da Iagro, do exército brasileiro e do Grupo de Operações da Fronteira (GOF) fazem a fiscalização volante na divisa com o Paraguai. A vigilância nos 14 postos fixos localizados ao longo da faixa de fronteira foi intensificada igualmente. Ao todo, 102 fiscais, técnicos e auxiliares estão envolvidos na campanha, além de 528 policiais militares, 112 integrantes do GOF e, aproximadamente, dois mil militares do exército que participam da Operação Ágata 2. A possibilidade de antecipação da vacinação contra a febre aftosa na faixa de 15 quilômetros da linha internacional segue sendo analisada pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) em conjunto com as autoridades veterinárias estaduais. Uma nova reunião foi marcada para esta quarta-feira, 28 de setembro, para decisão final se a imunização na região ocorrerá a partir de outubro ou se será mantida a data prevista no calendário oficial (novembro).
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