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Terça - 08 de Outubro de 2013 às 20:10

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O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso deverá decidir na manhã desta quarta-feira (9), durante assembleia geral da categoria, sobre a suspensão da greve, que já dura 22 dias no estado. O presidente do sindicato, Alexandre Aragão, disse em entrevista ao G1 que os trabalhadores vão analisar a proposta dos Correios sobre o dissídio coletivo aprovada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), na noite desta terça-feira (8).

O Tribunal determinou o fim da paralisação nacional e estabeleceu que todos os funcionários dos Correios retornem ao trabalho na próxima quinta-feira (10). “Vamos verificar o que foi aprovado e analisar junto com a categoria se a proposta contempla ou não a pauta de reivindicação”, pontuou o sindicalista ao ressaltar que a assembleia será realizada na Praça da República, no Centro, a partir das 9h.

Para o TST, a greve não foi abusiva e ficou decidido que os empregados compensem os dias parados por duas horas diárias, de segunda a sexta, em até seis meses. A Justiça analisou o caso num processo de dissídio porque não houve acordo entre trabalhadores e a empresa.

Ficou definido que os funcionários receberão reajuste de 8%, conforme acordo firmado com a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). O aumento será retroativo a agosto. Os empregados queriam que o reajuste se estendesse para o vale-alimentação, mas ficou definido que será seguida a proposta da empresa, de 8% para os salários e 6,27% para o vale.

Porém, em Mato Grosso, a categoria pede 15% de aumento real no salário, mais reposição da inflação entre agosto de 2012 e julho deste ano, reposição das perdas salariais desde o plano real.
O atual plano de saúde também estava na pauta de reivindicações dos trabalhadores no estado e foi mantido pelo TST. Os empregados têm um plano admnistrado pela empresa e qualquer alteração só pode ser feita por comissão de trabalhadores e dos Correios.

Os funcionários dos Correios alegavam que a empresa tentava criar brecha para passar a administração do plano para uma empresa privada. O tribunal disse que a regra deve ficar como está, ou seja, qualquer mudança deve ter o aval dos trabalhadores.

Paralisação
Ao G1, a assessoria de imprensa da estatal informou que nesta terça-feira (8), 91% dos funcionários no estado trabalharam normalmente. Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios alega que 650 dos 1.670 contratados aderiram à greve nacional. A manifestação já atingiu 20 municípios do estado, de acordo com o sindicato, incluindo Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana. A estimativa do sindicato é de que 65% dos trabalhadores da área operacional tenham parado as atividades.





Fonte: Do G1 MT

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