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Quarta - 28 de Setembro de 2011 às 14:50

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou a criação de uma secretaria específica para tratar de um dos assuntos que será prioridade na sua gestão: o cooperativismo. A declaração ocorreu durante a abertura do 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo, na manhã desta quarta-feira, 28 de setembro, em Brasília.

Segundo Mendes Ribeiro Filho, os exemplos de cooperativismo em estados como o Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná comprovam que a atividade associada tem papel fundamental na cadeia produtiva brasileira. Para o ministro, o desenvolvimento da agricultura do Brasil passa pelo fortalecimento do cooperativismo e, por isso, é fundamental a criação de uma secretaria exclusiva para apoiar as empresas e agricultores desse setor.

“O cooperativismo é muito importante na vida de todos os brasileiros, dos mais humildes aos mais poderosos, porque promove a cadeia do desenvolvimento e possibilita que as pessoas possam trabalhar e comercializar. O cooperativismo é o grande elo de crescimento do Brasil. Tenho muita fé no cooperativismo e, se ele continuar ajudando a agricultura do Brasil, nós vamos alimentar o mundo por muito tempo”, declarou.

Números do cooperativismo agropecuário

Cerca de 50% de tudo o que é produzido no Brasil passa, direta ou indiretamente, por uma cooperativa agropecuária. Além de papel determinante no abastecimento interno, os produtos cooperativistas registraram uma receita de US$ 3,9 bilhões em exportações de janeiro a agosto de 2011, com a expectativa de chegar aos US$ 5,8 bilhões até o final do ano.

Hoje, as 1.548 cooperativas que atuam no campo reúnem praticamente um milhão de associados. A maioria desses cooperados – 92% no total – são produtores rurais de pequeno porte, que têm propriedades de até 100 hectares. Se levarmos em conta suas famílias, o total de beneficiados chega a três milhões de brasileiros.

O cooperativismo é fonte de trabalho e renda para muitas pessoas e gera 146 mil empregos diretos. Além disso, na média do país, o indicador é 5,3% superior naqueles municípios que observam a presença da cooperativa, e 7,3% melhor na região Norte. Tais dados comprovam que a função social do cooperativismo, com efeitos mais contundentes nas regiões mais carentes.






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