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Abate de bovinos é recorde em MT
O abate de bovinos, em Mato Grosso, registrou um aumento de 17% no mês de agosto com relação ao mês de julho, atingindo 477,6 mil cabeças. Esse volume de animais destinado aos frigoríficos no mês passado é superior em 53,1 mil cabeças ao pico registrado em maio deste ano, quando foram abatidas 424,5 mil cabeças. Esse é o melhor resultado desde agosto de 2007, quando foram abatidas 494,5 mil cabeças.
Segundo levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no período entre janeiro e agosto, o total abatido em 2011 chega a 3.184 milhões de cabeças, sendo este número 6,8% e 16,1% superior ao rebanho abatido no mesmo período dos anos de 2010 e 2009, respectivamente.
Para o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, vários fatores contribuíram para esse aumento no volume de abates “e ressaltamos os animais vindos do semi-confinamento, já que conhecíamos os números de animais confinados e não chegavam a esse montante”. Aliado a isso, Vacari pontua ainda que “ninguém abate se o mercado não estiver aquecido e o que verificamos é que o consumo interno está em alta e as exportações foram retomadas”.
A proteína vermelha produzida em terras mato-grossenses, de acordo com os dados da Secex/MDIC, aumentou em 46% suas exportações no mês de agosto, comparado ao mês de julho deste ano, chegando a 15,4 mil toneladas, enquanto que as exportações de carne bovina brasileira registraram acréscimo no volume embarcado de 7,6% totalizando 99,8 mil toneladas de equivalente carcaça, em relação ao mês anterior. Mato Grosso contribuiu com 65% do crescimento das exportações brasileiras no mês de agosto. Apesar desse saldo positivo, quando se compara agosto com o mesmo período do ano anterior, observa-se recuo de 32,78% no total embarcado pelo Brasil e, em Mato Grosso, de 36,3%, reflexo, em parte, do embargo russo e da desvalorização do câmbio brasileiro.
PRECOCE - Outro fator que esta chamando à atenção é o aumento de animais jovens abatidos no Estado. O crescimento foi de 39,4% do volume de machos jovens, que somaram 217,6 mil animais abatidos, sendo, destes, 205,2 mil cabeças na faixa entre 24 e 36 meses. “Devemos observar que isso é fruto de investimento do produtor de Mato Grosso no melhoramento genético de seu plantel, em confinamento, semi-confiamento e suplementação a pasto”, analisa Vacari. Em agosto o abate de fêmeas também foi grande e correspondeu a 39,6% do total de animais com 189,1 mil cabeças, inferior ao mês de julho onde corresponderam a 46,1%. “A principal causa do abate de fêmeas tem sido a falta de pasto nesse período de seca e não de aquecimento do mercado”, disse o superintendente da Acrimat.
Segundo levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no período entre janeiro e agosto, o total abatido em 2011 chega a 3.184 milhões de cabeças, sendo este número 6,8% e 16,1% superior ao rebanho abatido no mesmo período dos anos de 2010 e 2009, respectivamente.
Para o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, vários fatores contribuíram para esse aumento no volume de abates “e ressaltamos os animais vindos do semi-confinamento, já que conhecíamos os números de animais confinados e não chegavam a esse montante”. Aliado a isso, Vacari pontua ainda que “ninguém abate se o mercado não estiver aquecido e o que verificamos é que o consumo interno está em alta e as exportações foram retomadas”.
A proteína vermelha produzida em terras mato-grossenses, de acordo com os dados da Secex/MDIC, aumentou em 46% suas exportações no mês de agosto, comparado ao mês de julho deste ano, chegando a 15,4 mil toneladas, enquanto que as exportações de carne bovina brasileira registraram acréscimo no volume embarcado de 7,6% totalizando 99,8 mil toneladas de equivalente carcaça, em relação ao mês anterior. Mato Grosso contribuiu com 65% do crescimento das exportações brasileiras no mês de agosto. Apesar desse saldo positivo, quando se compara agosto com o mesmo período do ano anterior, observa-se recuo de 32,78% no total embarcado pelo Brasil e, em Mato Grosso, de 36,3%, reflexo, em parte, do embargo russo e da desvalorização do câmbio brasileiro.
PRECOCE - Outro fator que esta chamando à atenção é o aumento de animais jovens abatidos no Estado. O crescimento foi de 39,4% do volume de machos jovens, que somaram 217,6 mil animais abatidos, sendo, destes, 205,2 mil cabeças na faixa entre 24 e 36 meses. “Devemos observar que isso é fruto de investimento do produtor de Mato Grosso no melhoramento genético de seu plantel, em confinamento, semi-confiamento e suplementação a pasto”, analisa Vacari. Em agosto o abate de fêmeas também foi grande e correspondeu a 39,6% do total de animais com 189,1 mil cabeças, inferior ao mês de julho onde corresponderam a 46,1%. “A principal causa do abate de fêmeas tem sido a falta de pasto nesse período de seca e não de aquecimento do mercado”, disse o superintendente da Acrimat.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/74841/visualizar/
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