Trabalhadores da educação de Nova Guarita avaliam continuidade da greve
Sem avanços na negociação com o Executivo Municipal, os trabalhadores da educação de Nova Guarita, a 667 km de Cuiabá, se reúnem em assembleia geral, hoje (26), às 14h, na Escola Planalto. A categoria analisa a greve, deflagrada no dia 17 de agosto, que reivindica a elaboração e implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), com inclusão dos funcionários, e reajuste salarial.
Segundo a secretária de Redes Municipais da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Walquíria Helena Guedes, não há disponibilidade do prefeito (Antônio Zanatta) em negociar. "Continuaremos em greve até que eles cumpram a lei. Não estamos pedindo nada mais do que está na Constituição Federal". A luta pela reestruturação do PCCS começou em junho deste ano, quando a categoria ficou em greve entre 21 e 28 daquele mês.
Na ocasião, a paralisação foi encerrada em função de um acordo que resultou na formação de uma comissão para elaboração do Plano. Tal encaminhamento só foi possível após o titular da Vara Única da Comarca de Terra Nova do Norte, juiz Érico de Almeida Duarte, propor uma audiência de conciliação entre a categoria e o Executivo Municipal.
Os estudos foram feitos, mas o gestor não cumpriu o acordo firmado. Agora, os profissionais da educação estão com os salários cortados desde a segunda quinzena de agosto e sofrem pressão diariamente para retornar ao trabalho.
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