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Economia
Segunda - 26 de Setembro de 2011 às 08:22
Por: Fabiana Reis

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Áreas de ciência, tecnologia e inovação estão caindo no gosto dos governos federal e estadual. Intenção é estimular as empresas a desenvolverem produtos e procedimentos inovadores que tragam benefícios a elas e a terceiros. Para fomentar ainda mais este setor, que ainda se desenvolve de maneira tímida, o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) lançou recentemente a linha de Financiamento de Ciência, Tecnologia e Inovação e o governo estadual, por meio do Fundo de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), lançou edital oferecendo R$ 5,460 milhões para financiar projetos com a mesma finalidade, a serem contratados ainda este ano.

No caso do FCO, Marcelo Dourado, titular da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), afirma que não existe um teto e que a liberação dos recursos será conforme a demanda. "Esta linha de crédito era um anseio da região, que não possui um centro de tecnologia e inovação", diz ao comentar que o incentivo às pesquisas no setor empresarial garante o aumento de tecnologia no país.

Entre os projetos que poderão ser financiados com a nova linha de crédito, segundo Marcelo Dourado, estão tecnologia da informação (TI), nanotecnologia, biotecnologia, energia renovável, pesquisa em inovação, segurança alimentar e na área agrícola. "O valor para este ano não foi definido. Vamos avaliar a demanda, mas já para 2012, prevemos que deve ultrapassar o montante de R$ 82 milhões em toda a região", afirma ao acrescentar que o crédito já está disponível nas agências do Banco do Brasil e que em 40 dias poderá ser contratado também via Sicredi, Bancoob e Banco Regional de Brasília (BRB).

Segundo o superintendente, os projetos que demandam até R$ 200 mil serão analisados pelo agente financeiro. Acima deste valor serão apresentadas cartas-consultas, que serão aprovadas ou não nas reuniões do Conselho Deliberativo do FCO (Condel). Os juros variam de 5,7% a 8,5% ao ano e será oferecido a micro, pequenas, médias e grandes empresas.

Em âmbio estadual, o Fapemat vai disponibilizar R$ 5,460 milhões a projetos que terão um prazo de 2 anos para serem executados. O diretor técnico-científico da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (Secitec/MT), Flávio Teles, analisa que o cenário (de oferta de recursos para este setor) chegou para ficar e que o Brasil está investindo (tarde) na descoberta de novas tecnologias, produtos e procedimentos.

"No caso do Fapemat são recursos não reembolsáveis para financiar projetos que passam por uma banca e que ao final apresenta um relatório dizendo se o projeto deu certo ou não", conta ao informar que se o objetivo não foi alcançado não há problema, uma vez que uma descoberta terá sido feita e que não é por determinado caminho que a pesquisa tem que ir para alcançar o objetivo. Ele acrescenta que os projetos só têm a contribuir, já que se derem certo aumentará os negócios das empresas, a arrecadação de impostos e a geração de empregos.





Fonte: Do GD

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