Hospital vai investigar caso de paciente viva dada como morta
O Hospital Estadual de Saracuruna, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), abriu sindicância para apurar por que a viúva Rosa Maria Celestrino de Assis, 60, foi enviada via para o necrotério.
A paciente ficou durante duas horas dentro da geladeira, em saco plástico e, ainda assim, sobreviveu. A filha dela, Rosângela Celestrino, foi chamada para reconhecer o corpo, e viu que a mãe respirava. A família registrou queixa na delegacia de Campos Elíseos, em Duque de Caxias.
A Secretaria Estadual de Saúde informou, há pouco, que a paciente segue em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital.
Rosa Celestrino foi internada às 10h de sexta-feira, com acidente vascular cerebral e pneumonia. No início da noite, o quadro de saúde dela se agravou e o médico plantonista atestou o óbito.
Depois que a filha descobriu que a mãe respirava, a paciente voltou para UTI, onde está em coma. O médico que emitiu o atestado de óbito pediu demissão, e os demais profissionais envolvidos no caso foram afastados.
Segundo o Estado, a paciente vinha doente havia oito anos, e já tinha sofrido quatro acidentes vasculares.
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