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Um empresário e dois PMs foram presos em flagrante pelo crime, cometido em pizzaria do Boa Esperança, quando vítima pedia dinheiro no local
Africano é surrado até morrer em Cuiabá
Toni foi estudante da UFMT, de onde estava desligado desde fevereiro por baixo desempenho e ligação com droga
O estudante universitário Toni Bernardo da Silva, 27, foi espancado até a morte após uma discussão na pizzaria Rola Papo, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Toni é natural de Guiné-Bissau, país da costa ocidental da África, e fazia intercâmbio no Brasil. Cursou Economia na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mas estava desligado da instituição desde fevereiro. A causa da morte foi o trancamento da traqueia por conta de uma pancada. A Embaixada do país africano vai enviar um representante para acompanhar o caso.
Logo após o crime, a Polícia Militar prendeu o empresário Sérgio Marcelo da Silva Costa, de 27 anos, e os policiais militares Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, ambos de 24 anos. Sérgio tentou fugir do local, mas foi localizado por policiais que atenderam a ocorrência em seu automóvel, próximo ao trevo da UFMT. Ele alegou que iria se dirigir até o Pronto-Socorro para buscar atendimento.
Segundo informações da PM, a briga começou quando o estudante se aproximou da esposa do empresário, identificada como Cláudia Rocha, e pediu R$ 10, possivelmente para comprar entorpecente. A mulher teria negado o dinheiro e o estudante a teria puxado pelo braço. Nesse momento, o empresário teria começado a brigar com o jovem. Os policiais Higor e Wesley, que estavam numa mesa próxima em horário de folga, identificaram-se como militares e ajudaram o empresário, segundo o relato de testemunhas.
O espancamento ocorreu por cerca de 15 minutos, para espanto dos clientes que estavam na lanchonete, próxima da avenida Fernando Corrêa. Uma testemunha definiu a agressão. “Você já viu matar jacaré a soco? Foi desse jeito”, resumiu. Outra pessoa teria dito para que chamassem a polícia, foi quando os policiais disseram que eles eram a polícia.
Os PMs que atenderam a ocorrência depararam-se com os dois militares ao lado do corpo alegando que o estudante estava desacordado. Quando constatado o óbito, os policias foram presos junto com o empresário. De lá, os três foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e, autuados em flagrante pelo crime de homicídio.
Conforme os militares, Higor está na PM há três anos – ele ingressou na categoria em 2008 e passou recentemente no último concurso para o Curso de Formação de Oficiais (CFO). Wesley, por sua vez, foi aprovado no último concurso e está na Polícia Militar há duas semanas quando concluiu o curso de soldado.
O delegado Antônio Carlos Garcia, titular da DHPP, descartou que o crime tenha alguma conotação de racismo ou xenofobia. “O que houve foi uma briga, que se transformou em algo de cunho policial. Não há nada a ver com a origem do rapaz”.
Logo após o crime, a Polícia Militar prendeu o empresário Sérgio Marcelo da Silva Costa, de 27 anos, e os policiais militares Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, ambos de 24 anos. Sérgio tentou fugir do local, mas foi localizado por policiais que atenderam a ocorrência em seu automóvel, próximo ao trevo da UFMT. Ele alegou que iria se dirigir até o Pronto-Socorro para buscar atendimento.
Segundo informações da PM, a briga começou quando o estudante se aproximou da esposa do empresário, identificada como Cláudia Rocha, e pediu R$ 10, possivelmente para comprar entorpecente. A mulher teria negado o dinheiro e o estudante a teria puxado pelo braço. Nesse momento, o empresário teria começado a brigar com o jovem. Os policiais Higor e Wesley, que estavam numa mesa próxima em horário de folga, identificaram-se como militares e ajudaram o empresário, segundo o relato de testemunhas.
O espancamento ocorreu por cerca de 15 minutos, para espanto dos clientes que estavam na lanchonete, próxima da avenida Fernando Corrêa. Uma testemunha definiu a agressão. “Você já viu matar jacaré a soco? Foi desse jeito”, resumiu. Outra pessoa teria dito para que chamassem a polícia, foi quando os policiais disseram que eles eram a polícia.
Os PMs que atenderam a ocorrência depararam-se com os dois militares ao lado do corpo alegando que o estudante estava desacordado. Quando constatado o óbito, os policias foram presos junto com o empresário. De lá, os três foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e, autuados em flagrante pelo crime de homicídio.
Conforme os militares, Higor está na PM há três anos – ele ingressou na categoria em 2008 e passou recentemente no último concurso para o Curso de Formação de Oficiais (CFO). Wesley, por sua vez, foi aprovado no último concurso e está na Polícia Militar há duas semanas quando concluiu o curso de soldado.
O delegado Antônio Carlos Garcia, titular da DHPP, descartou que o crime tenha alguma conotação de racismo ou xenofobia. “O que houve foi uma briga, que se transformou em algo de cunho policial. Não há nada a ver com a origem do rapaz”.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/75316/visualizar/
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