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Sexta - 23 de Setembro de 2011 às 19:49

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O empresário Euclides Dobri afirmou ser inocente da acusação de ser o mandante do assassinato da advogada Irene Bricatte ocorrido em 13 de abril de 2004, em alta Floresta. A afirmação foi feita em entrevista coletiva na qual o empresário leu uma nota onde nega com veemência estar envolvido no crime.

Dobri acusou o delegado Flávio Stringhetta de ser “tendencioso” e de ”ter cometido atentado contra a honra e a dignidade de sua pessoa”. Flávio Stringuetta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado, é responsável por seu indiciamento e de mais 3 outras pessoas que seriam funcionários do empresário. “Quero levantar minhas suspeitas sobre a atitude do delegado que demonstrou demasiado interesse na conclusão de um inquérito que já vem em andamento há mais de sete anos e onde se tem notícia de que figura outros suspeitos além da minha pessoa”

O empresário disse que irá acionar a Justiça para provar sua inocência. "Não vou aceitar as imputações feitas pelo o mesmo [delegado]. Vou recorrer à justiça e todos os meios legais para provar minha inocência, bem como, provar a conduta de má fé do mesmo representando na corregedoria de polícia para que o superiores apurem sua conduta irregular na condução do inquérito", finalizou.

Irene Bricatte foi executada com oito tiros de pistola em 13 de abril de 2004, na porta do escritório. O marido dela também foi atingido. Na época, a advogada tinha 43 anos, e trabalhava em dois processos envolvendo grandes demandas de terras. Um em Aripuanã, com área de 45 mil hectares, pertencente ao empresário Euclides Dobri. O segundo processo dizia respeito a uma gleba, que fica em Paranaíta, onde houve a revenda de áreas para pequenos agricultores por posseiros que estavam na propriedade.





Fonte: Do GD/ Só Notícias

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