O deputado acredita que os órgãos públicos devem dar o exemplo
Projeto de Emanuel Pinheiro prioriza o meio ambiente
O uso de papel reciclável em órgãos públicos pode ser realidade no Estado de Mato Grosso. O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), apresentou um Projeto de Lei que prioriza nas aquisições de papel utilizado como material de escritório e gráfico em todos os órgãos estaduais a compra de papel reciclado, denominado também de papel especial.
Para o deputado, reciclar é muito mais que uma solução, é uma necessidade quando se almeja salvar o planeta, economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que se descarta no dia a dia, e o Governo do Estado de Mato Grosso, incluindo a Assembléia Legislativa devem dar o exemplo.
O parlamentar ressaltou a importância do desenvolvimento de uma consciência ambiental visando à qualidade de vida atual e para que haja condições adequadas para futuras gerações.
“A produção de lixo cresce assustadoramente no mundo inteiro, sendo o maior degradador do meio ambiente, onde pesquisas apontam, para em média, 1 Kg de acúmulo de lixo por indivíduo/dia”, ressaltou Pinheiro.
De acordo com Pinheiro a cultura de reciclagem já é uma realidade em muitas regiões do País e o Estado de Mato Grosso não pode ficar atrás nesse quesito, pois a falta de espaço para acomodar tanto lixo é um obstáculo que a maioria das cidades enfrenta.
“Se as autoridades e a sociedade tiverem a consciência de que o lixo é fonte de riqueza e que deve ser reciclado, será um grande avanço para a população”, apontou o deputado.
Emanuel Pinheiro explicou que a cada 28 toneladas de papel reciclado, evita-se o corte de um hectare de floresta e Já uma tonelada de papel novo é necessário o corte de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia elétrica. Para uma tonelada de papel reciclado são gastos 1.200 kg de papel velho, dois mil litros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia. O deputado esclareceu ainda que dessa economia de água e energia, evita-se a utilização de processos químicos e conseqüentemente a não poluição ambiental, reduzindo em 74% os poluentes liberados no ar e 35% os despejados na água.
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