Violência Domética: projetos de MT serão desenvolvidos no Espírito Santo
Os projetos "Questão de Gênero" e "Quem Manda Lá em Casa é o Respeito", de prevenção e combate à violência doméstica contra a Mulher, desenvolvido pelo Ministério Público de Mato Grosso, também serão realizados no Estado do Espírito Santo. Na quinta-feira (22.09), a parceria entre o Ministério Público dos dois Estados foi formalizada por meio da assinatura de um convênio.
Além de autorizar a reprodução das cartilhas que dão suporte aos dois projetos, a coordenação das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá irá capacitar parte da equipe multidisciplinar que será responsável pela condução dos projetos no Espírito Santo formada pela promotora de Justiça coordenadora do Núcleo de Enfrentamento a Violência Doméstica Contra a Mulher (Nevid), Sueli Lima e Silva, pela psicóloga Marinalva Antônia da Silva e pela assistente social, Maria da Penha Ferreira do Nascimento.
“Para que a equipe tenha noção de como os projetos ocorrem na prática, nesta quinta-feira, vamos apresentar o projeto "Questão de Gênero" em uma escola no bairro Parque Cuiabá e amanhã estaremos no Centro de Ressocialização com o projeto "Lá em Casa Quem Manda é o Respeito"”, informou a promotora de Justiça Lindinalva Rodrigues Dalla Costa.
De acordo com coordenadora do Nevid, promotora de Justiça Sueli Lima e Silva, o lançamento dos dois projetos no Espírito Santo está previsto para o dia 21 de novembro. O Ministério Público do referido Estado, segundo ela, já possui núcleos de enfrentamento e pretende intensificar o trabalho de prevenção à violência doméstica. “A previsão inicial é de que o projeto Questão de Gênero dure em torno de dois anos”, disse.
AVALIAÇÃO: Desde que o foi implementado em Cuiabá, não houve nenhum registro de reincidência entre os detentos que participaram do projeto "Lá em Casa Quem Manda é o Respeito". Para a promotora de Justiça e coordenadora do projeto, Lindinalva Rodrigues Dalla Costa, isso demonstra que a experiência está dando certo. “Os agressores que passaram pelo projeto não voltaram a delinquir em crimes de violência doméstica”, assegurou a promotora.
Quanto ao "Questão de Gênero", a promotora de Justiça disse que, embora o projeto já tenha se encerrado, constantemente o Ministério Público é procurado por escolas para realização de palestras.
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