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Sexta - 23 de Setembro de 2011 às 03:17

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A BR 158 que era para ser um sonho realizado dos moradores do Araguaia há muito tempo ainda é motivo de muita dor de cabeça, na sua extensão de Barra do Garças até Vila Rica ( trecho de 700 km) ela está entre trechos com asfalto e trechos em estrada de chão.

De Barra do Garças até Ribeirão Cascalheira que é um trecho asfaltada já apresenta uma problema sério, onde o asfalto está com enormes buracos e os motoristas fazem um verdadeiro malabarismo para transitar pela a via Federal.

O trecho de Ribeirão Cascalheira até Porto Alegre do Norte a sua maior parte é de estrada de chão (aproximadamente 200 km de chão) onde uma grande quantidade de carretas transitam diariamente, com a enorme quantidade de poeira, os motoristas ficam invisíveis e está acontecendo muitos acidentes.

O mesmo problema ocorre no trecho que liga o Distrito de Veranópolis (Confresa) ao município de Vila Rica, onde um trecho aproximado de 100 km está ainda na terra e está acontecendo inúmeros acidentes inclusive com vitimas fatais.

Um trecho de quase 90 km que compreende a região da gleba Suiá Missú que está com problemas com a briga entre os índios e os vulgos “posseiros”, não tem nem previsão de quando será asfaltado, podendo inclusive ser mudado o trecho passando por mais cidades, mas não existe nem projeto de como e quando será feito.

Já o trecho que está em obras na cidade de Ribeirão Cascalheira está atrasado, a empresa do suplente de deputado Carlos Avalone (dois irmãos) está levando as obras no “Banho Maria”, as obras é uma parceria do governo estadual com o governo federal.

Enquanto as obras não finalizam o problema da poeira, da falta de visibilidade e os acidentes vão continuar, as travessias urbanas dos municípios sofrem com a poeira que é deixada nos quebra-molas pelos caminhões que freiam bruscamente, gerando transtornos nos comércios.

Na época da chuva o problema já é outro, muito BARRO e muitos trechos que atolam dificultam o trânsito.

O sonho de 40 anos do chão preto na BR 158 poderá demorar ainda muito tempo, depois das intempéries no Ministério dos Transportes, o Araguaia vai esperando, muitas das vezes a esperança morre na estrada com acidentes com vítimas fatais.






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