Governador deve escolher os diretores mais técnicos para Secopa
Com a criação da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa) com uma estrutura bastante enxuta em relação à Agecopa, apenas três dos diretores mais técnicos da agência e o secretário extraordinário de Desapropriações, Djalma Mendes, devem permanecer nas secretarias adjuntas.
Por enquanto, os nomes dos que permanecem na Secopa ainda são mantidos em segredo e nem os diretores e nem o governo falam sobre o assunto, numa espécie de voto de silêncio.
Na manhã desta quinta-feira (22), o secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, disse na Assembleia Legislativa que o anúncio dos indicados para a Secopa será feito pelo governador Silval Barbosa (PMDB), já que a decisão sobre quem fica ou quem sai, é exclusivamente do chefe do executivo estadual.
A despeito de quem fica ou sai, foram definidas as três secretarias adjuntas que irão compor a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa). São elas a Executiva de Administração e Finanças, de Obras e Infraestrutura e de Projetos Especiais.
Apesar do organograma funcional da Secretaria já estar pronto, a regulamentação da Lei Complementar com a nomenclatura da de cada secretaria adjunta e suas funções só será feita após a aprovação da mensagem do executivo.
Nos bastidores do Palácio Paiaguás comenta-se que, para não incorrer no mesmo erro, Silval deve optar pela manutenção dos perfis mais técnicos. Neste caso, os cotados para ficar seriam Agripino Bonilha, atual diretor de Articulação Interinstitucional; Jeferson Castro, diretor de Orçamento e Finanças; e Yênes Magalhães, de Planejamento.
Yuri Bastos (Assuntos Estratégicos), Carlos Brito (Infraestrutura e desafeto do presidente Éder Moraes) e Roberto França (diretor de Comunicação) podem sair. França, nos bastidores, já teria avisado que não pretende permanecer na estrutura da Secopa.
A reportagem entrou em contato com todos os diretores da Agecopa por telefone,
porém, nenhum atendeu e nem deu retorno às ligações.
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