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Copa 2014
Terça - 20 de Setembro de 2011 às 15:47

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O governo de Minas Gerais informou que os trabalhadores da obra de reforma do estádio Mineirão para a Copa do Mundo de 2014 voltaram ao trabalho nesta terça-feira, após paralisação iniciada na quinta-feira da semana passada exigindo aumento de salário e melhores condições de trabalho.

 

 

A paralisação coincidiu com uma visita da presidente Dilma Rousseff e do embaixador da Copa, Pelé, aos estádio na sexta-feira para acompanhar o andamento das obras e foi a segunda realizada pelos operários nos últimos meses.

 

"Em audiência realizada na tarde de ontem, segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), foi firmado acordo entre os representantes da empresa Minas Arena - responsável pelas obras de reforma do Mineirão - e do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção Pesada de Minas Gerais (Siticop-MG)", informou a Secretaria de Estado Extraordinária da Copa (Secopa) de Minas Gerais em comunicado.

 

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção de BH e Região, a greve encerrada nesta terça aconteceu porque um acordo fechado após uma paralisação em junho não estava sendo cumprido. Naquela ocasião, as obras ficaram paradas por quase uma semana.

 

O Mineirão, um dos únicos estádios entre as 12 sedes da Copa do Mundo a estar com as obras dentro do cronograma, é um dos candidatos ao lado de São Paulo, Brasília e Salvador a receber o jogo de abertura da Copa do Mundo. A Fifa anunciará em outubro o local escolhido para o jogo inaugural.

 

Palco da final do Mundial, o Maracanã também teve uma greve de trabalhadores encerrada esta semana, após 19 dias de paralisação. Os trabalhadores fizeram uma assembleia na porta do estádio na manhã de segunda-feira e decidiram acatar a decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro que julgou a greve abusiva e determinou a volta a trabalho.

 

Apesar das greves, a situação geral dos estádios está mais adiantada do que obras de infraestrutura para a Copa do Mundo, principalmente de mobilidade urbana e reforma e ampliação dos aeroportos --que são os principais motivos de preocupação da Fifa.

 

(Por Pedro Fonseca; Edição de Maria Teresa de Souza)





Fonte: REUTERS

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