Senador do PDT defende a liberação de emenda para favorecer governador Silval Barbosa
Na oposição, Taques prega pacto por Mato Grosso
Mesmo pertencendo ao grupo de oposição ao governador Silval Barbosa (PMDB), o senador Pedro Taques (PDT) prega o "Pacto por Mato Grosso" e garante que vai se articular em Brasília para garantir recursos ao Estado.
Crítico ferrenho das emendas parlamentares individuais, Taques (PDT), assegura que não vai abrir mão deste recurso para beneficiar Mato Grosso. Porém, vai exigir intensa fiscalização para evitar que este dinheiro seja desviado.
"Cada senador tem direito a R$ 13,5 milhões e pode ser dividido em até 25 emendas para atender as demandas do Estado. Sou oposição a gestão estadual, mas, quero o desenvolvimento sem roubo. O rouba mas faz é a pior expressão que existe no Brasil, expressão que não posso ensinar para a minha filha. Não sou daqueles que querem fazer roubando. Quero fazer combatendo o roubo", afirmou, em entrevista exclusiva ao MidiaNews.
Conforme Taques, o valor de R$ 13,5 milhões foi apresentado ao governador Silval Barbosa que vai acionar sua equipe técnica para verificar qual setor vai receber o investimento.
"Apresentei a proposta pregando união a favor do desenvolvimento e defendo que o projeto beneficie todo o Estado e não apenas uma localidade", disse.
Argumentando que as emendas individuais dos parlamentares é o principal motivo dos recentes esquemas de corrupção, Taques revela que vai pedir a participação de órgãos fiscalizadores para investigar a aplicação do dinheiro que será liberado por meio de sua autoria.
"Fui responsável em conduzir a parceria do Ministério do Trabalho e Emprego com o Governo do Estado, para levar qualificação profissional a 10,5 mil pessoas por meio do programa Projovem. Encaminhei ofícios ao Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União para investigar a aplicação do recurso. O mesmo vou fazer com minhas emendas", disse.
Em outubro, o Congresso Nacional dará início a discussão do Orçamento Geral da União (OGU), que será validado para 2011.
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