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Segunda - 19 de Setembro de 2011 às 09:53

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O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) defendeu, em fevereiro deste ano, a extinção da Agência Estadual de Projetos da Copa de 2014 (Agecopa). A ideia do parlamentar era a criação de uma Secretaria especial ou extraordinária da Copa (Secopa).

Na ocasião o deputado republicano fez uma pesquisa nas 11 cidades que vão sediar os jogos do Mundial no Brasil. Segundo ele, o modelo secretaria foi adotado pela maioria, com hierarquia, subordinação, porém ligada diretamente ao gabinete do governador.

Não acatada a idéia, Pinheiro apresentou um Projeto de Lei Complementar que foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e sancionado pelo governador do Estado Silval Barbosa (PMDB), que alterou o modelo de gestão de colegiado para presidencialista.

Seis meses após a aprovação da Lei a Agência mais uma vez está em “crise”. “A maior prejudicada com isso é a sociedade que vive com a insegurança de perder o legado que a Copa vai deixar para Mato Grosso. Precisamos acabar com a insegurança sobre o evento. A cada dia, vemos uma notícia de que os projetos e obras estão atrasados, que Cuiabá pode perder a Copa. Isso tem que acabar", afirmou durante ato de filiação do PR ontem (17), no município de Várzea Grande.

"Esse desentendimento entre a diretoria da Agência está prejudicando os trabalhos e a população mato-grossense não pode pagar por isso. Tenho um ótimo relacionamento com todos os diretores, são pessoas bem intencionadas, mas não estão dando conta de dar a resposta que a sociedade exige”, declarou Emanuel.
De acordo com o deputado todos os diretores têm um curriculum político de alta graduação, porém, falta insubordinação.

"A Copa não é dos diretores da Agecopa, não é dos deputados, e sim do povo de Mato Grosso. É o maior espetáculo do planeta e será o maior da história deste Estado. Precisamos de todos esses investimentos, não podemos brincar com a Copa. Temos que nos unir para que o evento seja um sucesso e garantir o legado", disse.

O republicano declarou que agora sete meses depois da sua indicação para extinção da Agência, o governador está cogitando a possibilidade de acabar com a Agecopa e criar uma secretaria extraordinária. “Na época respeitei a decisão do governador, por isso apoiei apresentando apenas um Projeto Complementar, mas não podemos desconsiderar que se sete meses atrás a pasta tivesse sido criada como agora o governador Silval está querendo, os legados da copa de 2014 não estariam ameaçados”, finalizou e ainda citou matérias vinculadas na imprensa local e nacional que citam o seu posicionamento.





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