Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu dois dias após o italiano ter chegado ao Brasil. “Eu enforquei ele com o cinto porque ele tinha me batido muito. Ele já tinha me batido várias vezes”, confessou a suspeita, que usou as agressões frequentes como justificativa para cometer o crime.
De acordo com a polícia, a suspeita é outra. A mulher, que devia cerca de R$ 200 mil ao italiano, teria o matado por causa da dívida. Ela teria pego o dinheiro emprestado quando ainda morava na Itália com o ex-marido.
A polícia informou, ainda, que a conta bancária da vítima foi movimentada pela mulher após o assassinato. “Fui eu, porque eu fiquei com medo da família dele desconfiar se eu não movimentasse. Dois meses depois cancelaram a conta e aí eu nunca mais usei o cartão, não liguei mais para a família dele. Não tinha mais dinheiro lá, eu não consegui tirar e não insisti mais”, conta a suspeita.
Ela contou, também, que na época pagou ao filho dela - que hoje está preso por tráfico de drogas - R$ 2 mil para enterrar a vítima. O filho teria dividido o dinheiro com um amigo para ajudar no serviço. O corpo foi enterrado dentro de um dos quartos da casa da família da mulher. A cova foi coberta por concreto e cerâmica.
Durante a confissão, a suspeita negou a participação do amante e da mãe no crime. Mesmo assim, a polícia garantiu que vai continuar as buscas pelo amante da mulher. "Nós ainda não concordamos que realmente foi só ela que cometeu o delito. Tem mais gente envolvida e isso vai ser apurado", relatou o delegado Hylo Marques, o responsável pelo caso.
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