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Educação/Vestibular
Segunda - 07 de Outubro de 2013 às 19:58

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Os deputados estaduais não devem mais intermediar a negociação com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), e o governo, sobre a greve dos professores. Não houve avanço nas negociações, sendo que a última proposta do governo não foi acatada pela classe, e previa dobrar o salário em 10 anos. Com isto, o governo recuou da proposta, endureceu, cortou o ponto dos professores e afirma que não irá mais dialogar com a classe. Neste cenário, os deputados ficam impossibilitados de buscar negociação, já que o governo irá manter o entendimento de que não tem como avançar.

Para o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Junior (PMDB), o Sintep errou ao rechaçar a proposta do governo, cuja mensagem estava pronta para ser votada na Casa de Leis. “É uma proposta inédita no nível de Brasil, há 20 anos o Sintep luta para que os interinos recebam hora-atividade, e o governo propôs isto no prazo de três anos, e eles rechaçaram. Foram 20 anos de luta, para conseguir e não aceitar?”, questionou.

Conforme Romoaldo, o governo praticamente retirou a proposta após desacordo com Sintep. Na proposta do governo, haveria aumento salarial progressivo no prazo de 10 anos, a partir de 2014, e encerrando em 2023, cujo valor seria 5% acima da inflação.

“O governo já deu 25% de ganho real desde o início da gestão, e também chamou mais de nove mil concursados da Educação”, citou o deputado.

O deputado explica que a Assembleia Legislativa intermediou até onde podia. “Fizemos o nosso papel. Nós fizemos o que pudemos, íamos aprovar a mensagem do projeto de lei do governo. Mas, agora, o governo foi bem claro. Não tem mais o que dialogar”, afirmou.

O Sintep irá cobrar amanhã (8) posicionamento oficial dos deputados estaduais acerca da greve da Educação. Presidente do Sintep, Henrique Lopes, afirmou que o governo só apresentou proposta para a greve pela pressão da Assembleia Legislativa, e que a greve se tornou "assunto pessoal" para Silval Barbosa.





Fonte: A Gazeta

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