UE não chega a novo patamar em discussão sobre dívida
Os ministros de Finanças da União Europeia (UE) não chegaram a nada de novo em discussões ao longo deste final de semana para resolver a crise de dívida na zona do euro. Em vez disso, captaram algumas ideias e rejeitaram outras, fazendo também um balanço das medidas já definidas.
Ministros e presidentes de bancos centrais dos 17 países que adotam o euro e das 27 nações que integram a UE se reuniram na sexta-feira e neste sábado na cidade polonesa de Wroclaw para debater o fraco crescimento econômico da Europa e o progresso em aumentar as defesas da zona do euro contra a crise de dívida soberana.
Numa visita sem precedentes às conversas informais das principais autoridades financeiras da UE, o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, apareceu em Wroclaw na sexta-feira para pedir que a Alemanha ofereça mais estímulos fiscais à zona do euro.
Mas o pedido de Geithner foi rejeitado, porque a zona do euro acredita que a confiança do mercado na sustentabilidade de suas finanças públicas e, portanto, na consolidação, é mais importante que gastos para estimular o crescimento.
"A consolidação fiscal continua sendo a principal prioridade para a zona do euro", disse o presidente do Eurogroup, Jean-Claude Juncker. O Eurogroup reúne os ministros de Finanças da zona do euro.
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