Segundo os bombeiros, o fogo teve início por volta das 14h45. Ele foi confinado no fim da tarde. Trinta e um carros da corporação foram encaminhados para combater as chamas; 91 bombeiros trabalharam na operação.
O helicóptero Águia, da Polícia Militar, foi acionado para captar imagens e auxiliar os bombeiros no posicionamento dos carros. O Pelicano, da Polícia Civil, também foi chamado para sobrevoar a área. Duas equipes da Eletropaulo foram enviadas ao local.
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Rua Dom Lucas Obes teve de ser totalmente bloqueada na altura da esquina da Rua das Municipalidades por causa do trabalho dos bombeiros no local.
O quarteirão entre a Rua Dom Lucas Obes e a Avenida Presidente Wilson também foi totalmente isolado.
Gilberto Ferreira trabalhava em escritório vizinho ao
incêndio (Foto: Raphael Prado/G1)
Vizinhos
Gilberto Ferreira, empresário que trabalha ao lado da indústria atingida, disse que na hora da explosão uma grande quantidade de produtos químicos foi lançada.
"Ouvi uma explosão, começou a jorrar produto químico e logo cinco carros da rua pegaram fogo", contou.
O empresário contou também que no momento da explosão levou um grande susto e só conseguiu sair correndo. O escritório em que trabalha também foi consumido pelas chamas. Ele não sofreu ferimentos. "Da minha empresa perdi caminhão, escritório e as paredes todas estavam pegando fogo", afirmou.
O serralheiro Rosenaldo do Nascimento, que também trabalha próximo à indústria, ao ver o carro do primo estacionado do outro lado da rua, não teve dúvidas: quebrou o vidro do carro para tirar o veículo dali. Apesar do esforço, parte da pintura foi danificada. “Queimou a tinta, mas não queimou o carro. Se fica lá, a coisa ia ser pior.”
Nascimento contou que nesta sexta a chave do veículo não havia ficado na empresa. O primo não estava com ele no momento do incêndio. “Todo dia ele deixa a chave no quadro, mas justo hoje ele não deixou.”
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