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Internacional
Sábado - 17 de Setembro de 2011 às 03:08

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A Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) reconheceu nesta sexta-feira (16) o Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia como representante do país, o que permitirá a seus integrantes ocupar uma cadeira na câmara da organização. O CNT é o órgão político dos rebeldes que derrubaram o regime de Muammar Gadaffi.

Com 114 votos a favor, 17 contra e 15 abstenções, a Assembleia Geral deu respaldo à decisão do comitê de credenciais de aprovar o CNT como representante oficial da Líbia, apesar de a União Africana, com apoio da Aliança Bolivariana para as Américas, formada por países como Venezuela, Nicarágua e Cuba, ter pedido o adiamento da decisão, o que foi rejeitado.

O embaixador da Venezuela, Jorge Valero, classificou a liderança rebelde como "um grupo sob a liderança dos Estados Unidos e da Otan [a força militar ocidental] que não tem autoridade legal ou moral".

Com isso, o líder do governo interino da Líbia, Mustafa Abdel Jalil, vai poder participar da reunião da Assembleia em Nova York na semana que vem. Jalil deve encontrar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes mundiais durante o evento.

Autoridades da ONU disseram que o embaixador líbio nas Nações Unidas, Abdurrahman Shalgham, deverá manter o posto como o principal diplomata de Trípoli na ONU.

A deserção do vice de Shalgham, Ibrahim Dabbashi, para o campo rebelde em fevereiro de 2011 inspirou dezenas de diplomatas líbios em todo o mundo a denunciar a repressão violenta promovida pelo líder líbio Muammar Gaddafi.






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